domingo, 24 de janeiro de 2010

A mulher invisível



A prova de que nem a mulher dos nossos sonhos é perfeita!
A prova que se pode amar uma mulher que não existe!
Uma história interessante e divertida sobre a loucura da mente humana e do amor.
 
 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 13















(rewrote)
Novamente com vampiros


Eu e Cecília afastamo-nos.
- Pyros, se preferes que te trate assim podes dizer-me.
- Na realidade não me sentia à vontade para a contestar. Tudo que ela fazia estava perfeito para mim.
- Vá, conta-me tudo, o que sabes fazer? Cristina fartou-se de te gabar, acha que és fantástico. Prova-me que ela está certa.
- Cristina!? A minha amiga vampiro!? Como é que ela conhecia a Cristina? Será que eram amigas?
Tentei-lhe descrever ao máximo tudo o que se havia passado comigo, todos os meus treinos e todas as minhas habilidades.
- Muito bem. Sabia que para além da traição de Octávio podia confiar que te manterias no caminho correcto.
Eu vou liderar as actuais forças para a tribo dos Goblins. Tu vais juntar-te a Cristina e aos seus vampiros e tentar dialogar com a tribo dos Orcs. Essa tribo bárbara só vê a força. Tu certamente conseguirás argumentar melhor com eles. Muito bem, vou preparar-me. A Fast irá levar-te até Cristina.
- A Fast?
- Sim, essa nossa amiga que está ao teu lado.
- Olhei para o lado. E lá estava uma pequena mulher com asas de borboleta ao meu lado. Não devia ter mais que uns quatro ou cinco centímetros.
- Como chegaste aqui? Nem te vi aproximar!
- Cecília, já se afastando, disse:
- Devias ter os espíritos a toda a hora contigo. Eles poderiam ter-te avisado da sua presença.
- Ela tinha razão, mas custava-me invocá-los e deixá-los ficar sempre neste mundo. Era demasiado solitário para eles. Sete espíritos que se movem num raio não superior a dez metros de mim, que não podem interagir com nada nem ninguém sem esgotar a minha e a sua energia em pouco mais de uma hora. Para além disto se eles estivessem sempre comigo eu deixava de ter privacidade.
Eram evidentes as minhas falhas como guerreiro, como podiam eles esperar que eu fosse o mais forte se me demonstravam constantemente as minhas falhas!?
Raulian tentou comunicar-se comigo. Consegui-a ouvi-lo de dentro de mim...
- Pyros, tenho tentado evoluir ao máximo neste meu estado, estou a descobrir várias formas de nos tornarmos mais fortes, neste momento consigo sentir, ouvir e ver tudo o que tu sentes, vês e ouves mesmo não estando no mundo físico, a ligação que existe entre ti e os espíritos que carregas é muito forte.
Tal como Cecília disse, deverias manter-nos neste mundo sempre, estamos todos dispostos a viver, treinar e proteger-te nessa escravidão. Na realidade viver assim não é muito pior do que viver como vampiro. Não tens que te preocupar connosco.
- Raulian realmente estava a esforçar-se para que ficasse-mos mais fortes, não sei se por mim, ou se por ele próprio, pois se eu morresse ele também morria e a vida depois da morte não devia ser algo de bom para um vampiro, em todo o caso era um esforço que me motivava.
Além de tudo, estava triste. Foi bom rever Cecília, mas ela foi tão fria e distante comigo. Desejei acreditar que isto era apenas porque ela não sabia dos meus sentimentos, mas que certamente um dia estaríamos juntos.
Passado alguns minutos vi todos partir. Cecília nem se despediu de mim. Toda aquela doçura que me cativara aquando do meu recrutamento já não existia no seu olhar.
Decidi seguir a Fast sem pensar nela. Novamente rumo ao clã dos vampiros...
A viagem foi calma e solitária, não só a Fast não falava muito, como também eu não conseguia deixar de pensar na Cecília.
Estávamos já bastante perto do local onde nos deveríamos encontrar com os vampiros, a Fast não queria aproximar-se mais, tinha medo de se transformar num morto vivo caso ficasse muito perto deles. Decidi então despedir-me dela e com um sorriso entreguei-lhe uma carta para Cecília. Uma carta onde decidi explicar os meus sentimentos.
Aproximei-me do acampamento lentamente. Decidi testá-los, ver o quanto fortes estavam.
Corri para eles. Os vigias viram-me aproximar a correr, fizeram soar o alarme e correram para me deter. Ninguém me reconheceu.
Eram notoriamente guerreiros de baixo nível. Provavelmente uns novatos recrutados depois de eu abandonar o seu clã.
Saltei sobre eles e sobre as iniciais barreiras.
Ao longe vi Cristina, corri na sua direcção. Rapidamente fiquei cercado por vampiros. Os meus, agora mais presentes companheiros espíritos, atacaram. Foi fácil lançá-los pelo ar e continuar em direcção a Cristina.
Um dos espíritos alertou-me para um perigo, pela primeira vez vi guerreiros vampiros arqueiros. Não foi muito difícil esquivar das suas flechas.
Se este era o exercito de vampiros que nos iria ajudar então estavamos condenados, eles pareciam realmente muito fracos.
Finalmente estava a poucos metros de Cristina. Os vampiros gritavam. “Cuidado mestre".
Cristina virou-se na minha direcção sorrindo, abrindo os braços para me abraçar.
Correspondi.
Todos pararam com o ataque, sem saber como reagir.
- Seus estúpidos.
- Gritou ela.
- Como ousam atacar o nosso general Pyros!!!
- Todos se ajoelharam pedindo perdão.
- General? Eu? Que história é essa?
- Perguntei-lhe.
- Agora és o nosso general. Tu, eu e Manda, somos os generais de Octávio, os mais poderosos do clã.
- Tenho muito a falar contigo. Os amigos de Lara têm tentado convencer-me de que me usaram.
- Mas é claro que Octávio te usou.
- Fiquei chocado ao ouvir estas palavras.
- Octávio é um visionário, um estratega como nunca antes visto. Ele deveria ser o nosso verdadeiro líder, mas com o seu nível de poder, isto nunca será possível. Ele viu em ti um grande potencial e ao invés de te destruir, como foi feito com alguns outros, ele decidiu trazer-te até nós. De resto, nada aconteceu como planeado. As amizades que formaste, o teu empenho pelo treino, a derrota de Raulian, o meu amor por ti...!
- Ah...não sei o que dizer.
- Nada. Não tens que dizer nada. Todos sabem que amas Cecília. Tal como todos sabem que eu te amo a ti. Isto não muda nada. Somos amigos. Vamos completar a nossa missão e se desejares, depois podes esclarecer tudo com Octávio. Agora que chegaste, está na hora, vamos quebrar umas cabeças de Orcs...

Playboy Americano 2009



Just for the seduction technics, it pays off!
Mais um excelente filme, vê e diz qualquer coisa... ;)

Up in the air


Another great movie. A great professional, a bad human, a "teacher" that teaches what you shouldn't learn.
See it and tell me what you think. Empty pack or full pack?


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 12

(rewrote)
O reencontro com Cecília



Estava a lutar desesperadamente com uma hidra.
Com um golpe de espada cortei a cabeça mais à esquerda mas havia sido completamente trespassado pela cabeça da direita. Dentro das suas mandíbulas estava a parte inferior do meu corpo. Não senti dor, mas porquê?
Estava em choque.
Reparei que os seus dentes não me haviam trespassado, haviam apenas cortes superficiais. Raulian estava dentro da sua boca segurando-a.
Raulian era certamente o espírito mais evoluído, o seu poder sempre me surpreendia.
Com um grito que só eu podia perceber, Rauliam abriu a boca da hidra até que esta se quebrou, metade para cada lado! A hidra gemia de dor, mas eu não podia ter pena dela!
As restantes cabeças estavam bem seguras pelos restantes espíritos, despachei-me a cortá-las.
Reparei que Rafaela estava em apuros, o pequeno Goblin preto lançava raios negros de um pequeno galho que segurava nas mãos, cada raio parecia desintegrar os seus lobos. A situação estava a ficar difícil.

Subitamente, quando as coisas pareciam perdidas, vejo chegarem mais guerreiros, vinham a gritar tentando chamar à atenção. Vinham todos montados em cavalos, seriam aliados ou mais inimigos?
Ao longe, pareço reconhecer uma das caras, era Cecília.
Sem qualquer receio correm em direcção ao inimigo e saltam para o centro da batalha, a luta rapidamente volta a parecer favorável.
Cecília ficou para trás, está a invocar algum tipo de magia. Conseguia perceber algumas das palavras que dizia embora não conseguisse construir um contexto. Havia aprendido esta língua com Lara, ela havia-me explicado que todos os tipos de magia haviam sido codificados há vários séculos atrás. Agora era possível a cada mágico usar a magia através de palavras, símbolos, ou encantamentos pré preparados em objectos.
Com o tempo fui percebendo mais algumas palavras que me deram a entender que Cecília estava a invocar algum ser de dentro de si própria, o que poderia ser?
Cecíla desmaiou. Lentamente do seu corpo surgiu um fumo que se materializou num majestoso dragão prateado.
Este foi o elemento que finalmente trouxe a vitória ao campo de batalha, cuspindo fogo o dragão derrubou facilmente a maioria das defesas inimigas, todos fugiam em terror. O Goblin retirou em último com as suas restantes forças por um dos portais gritando palavras de vingança.
Estávamos a salvo.
Corri para ajudar Cecília que estava no chão desmaiada mas nada pude fazer, esta só voltou a si quando o dragão se aproximou e desvaneceu numa fumaça absorvida pelo seu corpo.
Mal acordou sorriu e gritou abraçando-me.
- João, é tão bom ver-te!... ou deverei chamar-te antes Sr. João general do clã vampírico?
- Não percebi a piada, mas sorri de volta, não tínhamos tempo para falar já. Todos se aproximaram de nós. Um dos cavaleiros disse:
- Cecília, não tivemos baixas, devemos continuar com a missão, os vampiros precisam de assistência.
- Rafaela interveio.
- Vou ter que regressar! O Goblin fez-me algo, não achei que os inimigos fossem tão fortes. Preciso de um completo relatório da situação. Vou regressar, pegar o meu corpo e trazer reforços. Será necessário mais forças do que as que temos no momento para controlarmos a situação.
- Cecília levantou-se com um ar de superioridade dizendo:
- Jaime, informa a Rafaela de tudo. Isto não é uma pequena revolta, as tribos do norte reuniram-se para nos destruir. Iremos partir de imediato. O João vem connosco, tu Jaime, informas a Rafaela e voltas a reagrupar connosco perto da montanha do pico. O resto do pessoal, cuidem dos ferimentos. Partimos em trinta minutos.
João, vem comigo, quero saber o quanto evoluíste.
- Rafaela interveio rindo.
- Muito bem Cecília, é bom ter-te de volta. Se não nos tivesses desertado, ainda hoje podias ser a nossa líder! Ah, e o nome dele é Pyros e não João.

- Cecília afastou-se rindo e arrastando-me pelo braço.
Por momentos consegui sentir a chama do meu amor agora mais viva que nunca.
Vê-la ali, perto de mim. Ver o seu sorriso. Sentir o seu perfume. Nunca antes havia reparado que esta tinha um característico cheiro. Ela estava tão bela como me lembrava. E eu sentia-me mais e mais apaixonado. O meu coração batia de emoção enquanto ela me agarrava pelo braço e me perguntava sobre o meu passado e sob o meu treino.
...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Yu all - O Avatar - Capitulo 1















(rewrote)
Bruno



   Em AshWorld
Ano terrestre de 2000.
Luís o imortal, um ex-humano, agora com mais de 200 anos, fez o equilíbrio de AshWorld pender a favor das forças de Gaia.
Este planeta é o único planeta magicamente ligado à terra.

O império de Gaia é a união que luta para libertar todos os planetas das garras das forças demoníacas.
Hoje, foi o dia em que as coisas começaram a mudar em AshWorld. Luís o imortal, conhecido como um grande warlord, havia dedicado grande parte da sua vida à aquisição da perfeição e maximização do seu poder.
Neste dia, Luís liderou as suas forças contra o império de Seol, tendo dizimado grande parte do seu exército.
O balanço de poder em AshWorld encontrava-se agora a cerca de 45% para Gaia, 25% para Seol e 30% para as forças independentes.
Infelizmente para Luís, ao terminar esta grande conquista, este cometeu um erro que lhe custou a destruição de quase todos os seus guerreiros. Cego pela grande vitória Luís pensou poder destruir de uma só vez mais que um Império de Seol.
Já com as suas forças debilitadas foi surpreendido pelo inimigo e dizimado. Na tentativa de fuga refugiou-se num pequeno acampamento de aliados e invocou uma passagem para a terra, infelizmente, antes que o portal fosse aberto, o acampamento foi destruído e com ele também o corpo de Luís.

   Enquanto isso, no Planeta Terra
Bruno, acordou sobressaltado sonhando com tudo isto. Para ele este foi apenas um de vários estranhos sonhos que o haviam assombrado durante toda a sua vida.
Bruno é um jovem de 25 anos, recém licenciado a viver com a sua amiga Cláudia num apartamento no centro de Lisboa. E sem saber estava a uma semana da sua grande mudança.
Cláudia, também uma recém licenciada, tem notoriamente um carinho especial por Bruno, que sempre lhe demonstrara apenas amizade, o que em todo o caso não a desmotivava.

   Uma semana para o ritual
Bruno como de costume foi para o seu local de trabalho.
Bruno era advogado. Decidira dedicar a sua vida às causas justas, infelizmente havia apenas conseguido trabalho num escritório cujos métodos de defesa e clientes sempre lhe pareceram duvidosos. No entanto, bruno estava feliz por trabalhar ali. O trabalho não era fácil, mas todos os dias este podia ver Anabela, a mulher perfeita para ele. Perto dela Bruno era feliz. Anabela era, para muitos, uma rapariga banal, mas para Bruno Anabela é uma rapariga bonita e atraente, inteligente e simpática. Esta rapariga que coloca o emprego acima da sua própria felicidade parece inatingível para Bruno. Bruno vivia encantado, para ele ela não tinha defeitos, ela era suprema.
O dia passou normalmente, enquanto Bruno dividia o seu tempo a sonhar com Anabela e com o trabalho. Estava a aproximar-se o dia em que Bruno teria que defender o seu primeiro cliente.
À noite era normal Bruno estar com Cláudia, onde lhe contava como o seu dia havia corrido.
Era nesta altura que o dia valia a pena para Cláudia, embora Bruno, cego como sempre, não se apercebesse das intenções dela.

   Seis dias para o ritual
A noite foi especialmente perturbadora para Bruno.
Este tivera o mesmo sonho do dia anterior, mas desta vez tudo lhe parecia mais real, tudo tinha mais detalhe. O cheiro, o desespero, a morte, tudo estava ali com ele. Desta vez o sonho não terminara com a morte de Luís, o sonho continuava com duas deusas. Uma bela mulher ruiva e uma morena. Estas estava num palácio com o pai de Bruno e mais alguns homens vestidos de branco.

PAI DE BRUNO - Finalmente estás pronta Cecília?
CECÍLIA - Paladino! Tal como acordado, o Império do Dragão está pronto para herdar AshWorld.
PAI DE BRUNO - Tal como ordenado por Deus, eu te entrego a poção de sangue de Elfo.
CAROLINA - Esperem...Sinto uma presença. Alguém nos observa.
Bruno sentia que esta mulher falava de si, ele não se controlava, queria sair dali, não conseguia.
Ela parecia vê-lo e estar a tentar expulsa-lo. Acabou por acordar aos gritos com uma horrível sensação de culpa e medo. Os sonhos dos últimos dias pareciam-lhe cada vez mais reais e aterradores Bruno estava desesperado e embora o amanhecer ainda estivesse a algumas horas de distância, Bruno não conseguiu dormir mais.
Durante o dia estava com péssimo humor, logo cedo encontrou o seu chefe.
CHEFE - Estas com uma cara! Não deves ter dormido nada. Existem vários advogados melhores que tu à espera para uma oportunidade para ficar com o teu lugar e tu apareces-me aqui com essa cara. No teu tempo não andava em noitadas. Estava dedicado ao trabalho, por isso é que hoje sou teu chefe. Sais ao teu pai, aquele entregador de pizzas, se queres ser melhor que ele não desperdices a tua juventude tal como ele o fez! Ainda me lembro...
Bruno nada respondeu. Passou o tempo a sonhar com Anabela que se encontrava por detrás do chefe numa outra divisão. Anabela estava lindíssima de vestido cor de rosa, um estilo de princesa que Bruno adorava. Só ela para o fazer sorrir, só ela para tornar o seu dia mais leve e lhe dar a energia para um dia de trabalho.

   Três dias para o ritual
Com o passar dos dias estes sonhos tornavam-se cada vez mais um terror para Bruno.
O mesmo sonho havia-se repetido todas as noites, cada vez com mais detalhe. Agora já não parecia que estava a decorrer no momento, tudo parecia um filme em que Bruno vê e revê durante toda a noite.
No trabalho Bruno devia defender o seu primeiro caso em quatro dias. O chefe todos os dias lhe demonstra uma cada vez maior desconfiança nas suas capacidades.
Aos poucos Anabela parece estar cada vez mais distante. Cláudia por sua vez está cada vez mais próxima o que começa a fazer com que Bruno se sinta sufocado. Tudo lhe parece correr mal, mas nesta noite Bruno teve um sonho diferente.

..Já com as suas forças debilitadas Lúis foi surpreendido pelo inimigo e dizimado. Na tentativa de fuga refugiou-se num pequeno acampamento de aliados onde tentaram invocar uma passagem para a Terra. Antes que o portal fosse aberto, o acampamento foi destruído e com ele foi também destruído o próprio Luís.
No entanto, Luís não havia ainda sido derrotado. O seu espírito podia ser visto por Bruno e lentamente Bruno viu um portal de luz branca se abrir, de entro dele Bruno podia ver o seu pai juntamente com outros homens e mulheres vestidos com fardas de guerreiros medievais envoltos em luz branca. Cecília estava com eles olhando desconfiada para todos os lado.
CECÍLIA - Carolina, ele está aqui?
CAROLINA - Sim, ele está a observar-nos.
CECÍLIA - Ainda bem! Agora vamos, aprecemos-nos a salvar o nosso amigo.
Bruno não se sentia confortável com este sonho, queria sair dali. Acordou no seu quarto transpirado, mas não com medo, algo havia sido diferente neste sonho.

(Continua)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Não percebo : /

Yu All - Blood Elf - Capitulo 11




(rewrote)
A missão com Rafaela


Os dias em AshWorld passavam lentamente.
Pensava constantemente em como estariam os meus amigos, pais, a Cristina, o Octávio, todo o clã de vampiros... e Cecília como estaria ela?! Tinha tido noticias de que ela fora informada que eu estava de volta, mas não percebia porque não a deixavam ver-me. Consolava-me saber que todo o meu esforço me levaria a brevemente poder rever todos de quem gostava, mas esse dia não parecia estar mais próximo do que quando para cá vim.
Lara prometera que me deixaria vê-los em breve, pois após 14 meses de treino estava pronto a ter a minha primeira missão.
Como prémio pela minha grande evolução, ser-me-ia atribuída uma missão nas terras do norte. Perto do local onde estava Cecília. Era provável que a pudesse ver, mas estava contente por saber que estaria perto dela.
Era estranho para mim perceber que estava tão ligado a uma pessoa que nunca fora mais que uma estranha e que nunca tinha sequer me dado algum sinal de afecto ou amor. Era o meu jeito normal de agir, de me apaixonar, mas Cecília havia sem dúvidas sido a pessoa que mais mexeu comigo em toda a minha vida.
Cada dia que passa me sinto mais obcecado por Cecília. É normal para mim tentar obter informações sobre ela, todos começaram a notar que a considero mais que uma amiga. Nunca ninguém comentou nada acerca deste meu sentimento, ao invés aproveitam constantemente o facto de eu o sentir para me motivarem no treino. Graças a esta motivação, finalmente, ao fim de pouco mais que um ano, estava pronto.
Finalmente é chegado o dia de abandonar o conforto do Clã e preparar-me para enfrentar tudo para a qual fui treinado. O clã tem vindo a ser atacado por tribos de Goblins e Orcs que vivem na floresta do norte. Esta era uma floresta perto do império de Seol controlada pelo clã vampírico, por isso sou enviado para actuar como diplomata caso nos encontremos com vampiros.
Rafaela é enviada juntamente comigo, esta será a minha líder.
A missão consiste em descobrir o porquê de estas tribos estarem a atacar o clã e caso seja necessário assegurar que os ataques param usando a força.
Embora não me tenham sido dados detalhes da missão, pelo que consegui notar, é bem provável que tenhamos que destruir estas tribos.

Rafaela apareceu perante mim flutuando.
- Vamos Pyros. Não temos tempo a perder.
- Rafaela conseguia flutuar porque apenas o seu espírito estava ali. "Então e o teu corpo? Vais assim como espírito?" Perguntei-lhe.
- Sempre que vou em missões vou apenas com o meu espírito, não havendo necessidade, não levo o meu corpo e assim não me arrisco a danificá-lo, caso este fosse destruído, nunca poderia obtê-lo novamente.
Agora vamos rápido, nesta forma eu poderia alcançar o norte em um dia, mas como não és tão rápido, temos que nos apressar. A viagem deverá levar-nos uns cinco dias.

- Era bom finalmente sair da vila onde treinei, conhecer o resto do território do clã.
Durante a viagem tive oportunidade de conversar com Rafaela mais abertamente sobre vários assuntos. Compreendi que todos os que estão no clã lutam até à morte por ele apenas por escolha própria, ninguém é obrigado a ficar e a lutar, ao contrário do que acontecia com o clã dos vampiros, onde a única hipótese é estares com os teus ou morrer. De qualquer das formas a sua afirmação soava-me um pouco estranha, uma vez que me sentia frequentemente um prisioneiro. É verdade que também nunca tinha realmente tentado sair dali, se o desejasse, talvez me deixassem, quem sabe!

O clã do Dragão era na realidade um império, um dos maiores e mais poderosos das facções neutras, com ligações a alguns reinos de Seol e Gaia. Este império era apenas conhecido internamente como clã (família), uma vez que inicialmente havia sido construído por uma família de guerreiros do céu, ou melhor, pessoas que montavam animais voadores como grifos, drakes e dragões, então ficara o conceito, mas nenhuma tribo, clã, ou império externos os vissem mais como um clã, todos os viam como o grande e poderoso Império do dragão.

Quanto mais nos aproximávamos das terras do norte, mais nos apercebíamos de que as coisas estavam pior do que esperado. Havia algumas vilas destruídas e os aldeões haviam desaparecido. Mesmo quando nos aproximamos dos territórios de vampiros nada se via com vida.
Teríamos de ir directamente ao território dos Orcs tentar perceber o que se passava.
Estávamos ainda a cerca de um dia de viagem da principal aldeia Orc quando fomos repentinamente emboscados.
- Eu disse-lhes que mais iriam aparecer.
- Gritou um pequeno e esquelético ser.
- São Goblins, protege-te Pyros.
- Gritou Rafaela.
Coloquei-me rapidamente em defesa. Rafaela havia-me dado uma armadura e uma espada,
invoquei os meus espíritos e preparei-me para o ataque. Rafaela interveio-o.
- Pyros, fica à defesa. Não percebo como não os detectei. Protege-te, eu trato deles.
- Rapidamente por todos os lados apareceram lobos castanhos. Eram os lobos de Radaela. Saltaram sobre os Goblins, desfazendo-os com poderosas dentadas.
Ao longe um Goblin, mais pequeno que os restantes e com uma cor preta que o destacava dos congéneres castanhos, gritava numa língua estranha “Ajuda-nos mestre. Dai-nos poder”, não consegui perceber o resto. Era claramente um código que invocava alguma magia. O Goglin continuava invocando a magia em cânticos e dança tribal, até que em poucos minutos vários portais se abriram. Saiam deles várias criaturas, vários répteis, hidras, mais Goblins e alguns Orcs.
Rafaela já não conseguia dar conta de todos.
Alguns vieram directamente contra mim. As aulas com Guilherme e Rafaela seriam agora testadas. Conseguia esquivar-me, atacar e dar poder aos espíritos para atacarem, estava realmente satisfeito com os resultados do meu treino.
Uma hidra de quatro cabeças correu contra mim. Tentou morder-me com as duas cabeças da direita.
Saltei por cima delas. Um dos espíritos agarrou a cabeça mais à esquerda, enquanto outros dois tentavam arrancar-lhe a cauda. As três cabeças olharam na sua direcção. Duas delas atacaram, mas as almas não podiam ser detidas por ataques puramente físicos. As cabeças acabaram por morder a própria cauda. Com um golpe de espada cortei a cabeça mais à esquerda. A da direita havia reunido força para me atacar, o espírito não foi capaz de a segurar…
Ela mordeu-me com uma rapidez e força esmagadora. A sua cabeça era maior que todo o meu corpo. Dentro das suas mandíbulas estava a parte inferior do meu corpo…
Eles eram demasiados e demasiado fortes...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 10


(rewrote)
O treino do dragão



Só depois de demonstrar que sou realmente poderoso e de confiança Lara me deixará ser livre e rever Cecília. Lara definiu que deveria ser treinado em quatro áreas de forma a maximizar o meu poder. O treino que me estava destinado era um treino de 360º que deveria maximizar todas as minhas potencialidades. Segundo ela, iria receber o treino do dragão.
Luta corpo a corpo, onde o meu mestre seria Guilherme, o humano que havia entrado no clã na mesma altura que também eu deveria ter entrado. É o humano que absorveu o sangue de Dragão. Agora, ele não só comunicava com dragões, como também parecia ter a sua força, rapidez e resistência.
Durante os treinos, sempre que lutávamos eu perdia. Ele era incrivelmente dotado para a luta.
Gostava de se gabar que de entre os meus vários mestres, ele era o mais poderoso.
Sabichão, reguila, super inteligente e incrivelmente forte, Guilherme havia-se tornado num dos grandes orgulhos de Lara.

Deveria ser também treinado em controlo dos espíritos. A minha tutora xamã deve ser a mais brilhante e maluca de todos os tempos. O seu nome é Rafaela e esta controlava um bando de lobos castanhos, alguns ainda vivos e outros eram apenas espíritos. Quando estes animais atingiam o seu auge de força e resistência, ela procedia a um ritual que fazia com que a sua alma fosse absorvida, mas sem sofrimento, sem ter de os matar brutalmente e assim os lobos permaneciam com ela e serviam-na como se ainda estivessem vivos. Ela era a fêmea alfa do grupo, a loba mestre. O mais estranho é que por vezes ela realmente parecia ter mentalidade de lobo. Uma mulher realmente estranha!
As minhas sete almas não tinham hipóteses contra os seus setenta e quatro espíritos de lobos, nem eu tinha hipótese contra a sua astúcia e ousadia. Esta insana e brilhante xamã era sem dúvida uma guerreira espectacular.

Tinha ainda que aprender magia branca, a minha mestre era a própria Lara. Esta sempre dizia que não tenho jeito, mas que se tenho sangue de elfo, deveria ser capaz de controlar todos os tipos de magia facilmente. A mana orientada à magia branca era a mais difícil de controlar, mas se a conseguisse controlar, todas as outras artes mágicas seriam fáceis.

O último treino envolvia aprender a utilizar todo o meu poder negro sem que este me afectasse e para isto treinava quase sempre sozinho. Deveria receber ajuda de um velho necromante, mas este raramente estava por perto e notava-se que não gostava de companhia.

Com o passar do tempo compreendi que era o primeiro aluno de Guilherme. Eu era mais um novo amigo do que um discípulo. Guilherme era mais um génio que rapidamente se tornou num dos mais promissores lutadores do clã, compreendia-se perfeitamente o porquê de este ter sido chamado para o clã. Por mais que ele me tentasse ensinar eu nunca conseguia ser tão bom quanto ele. Será que se eu não tivesse passado tanto tempo no clã dos vampiros podia neste momento ter o seu nível de poder? Segundo lara eu podia neste momento ter uma força superior a 3 Guilhermes, algo que me custa acreditar quando estou sempre a ser derrotado por ele.

Rafaela, a minha instrutora espírita era constantemente imprudente, exigente e sempre tenta ser perfeccionista. Era uma mulher e mestre fora do normal.
Com ela aprendi tudo o que havia para saber sobre o mundo dos espíritos. Ela era fenomenal. Havia inclusive algo que apenas ela havia ousado, algo que a tinha tornado famosa entre todos os xamã. Era frequente ouvir dizer que apenas Rafaela poderia ter ousado e sido bem sucedida.
Ela conseguia transferir o seu espírito para além do mundo físico e estar em igualdade com as suas almas absorvidas. Isto era particularmente útil, permitindo-lhe controlar os seus espíritos para alem dos limites do corpo. Rafaela pode liderar as suas almas em direcção a uma batalha sem medo que o seu corpo seja afectado. Refugiando-se no mundo paralelo dos espíritos estava completamente a salvo enquanto os seus lobos destruíam os seus inimigos.
Rafaela era a minha hipótese para um dia conseguir devolver Raulian a um corpo, o que era considerado algo impossível. Mesmo ela não estava confiante em que conseguiríamos fazer tal coisa.
Rafaela tinha grandes contactos com seres do império de Gaia e segundo ela nem os seres mais puros haviam sido capazes de o fazer.
Mesmo que assim fosse, nem eu nem Raulian estávamos dispostos a desistir.
Uma das coisas que ela sempre criticava era o facto de eu absorver apenas seres inteligentes. Quando absorvia seres não inteligentes não era capaz de reter as suas almas. Ao que compreendi as absorções não eram tão incontroláveis como pensei. Sub-conscientemente havia absorvido todos os seres que destruí, mas haviam sempre pequenos animais que morriam perto de mim, como pequenos insectos e eu não estava constantemente a absorvê-los. Eu podia aprender a controlar o meu poder.
Com algum treino fui capaz de compreender como estas absorções inconscientes aconteciam e como as podia controlar. Rafaela fez questão de reforçar o que já vários outros me haviam dito.
Segundo Rafaela um dia as almas inteligentes deixariam de me seguir e nessa altura poderiam deixar de me ajudar ou mesmo começar a lutar contra mim. Todos antes de mim que tentaram absorver almas inteligentes tornaram-se rapidamente poderosos e igualmente tão rapidamente foram destruídos pelos seus próprios aliados. Para que isto nunca fosse possível Rafaela dizia-me que eu deveria ser sempre mais forte que os meus espíritos, que deveria evoluir rapidamente e mostrar-lhes sempre quem manda.
Por mais que tentasse nunca consegui igualar o feito de Rafaela e entrar no mundo dos espíritos e assim segundo ela, nunca conseguiria sobreviver caso estas decidissem atacar-me.

Era estranho pensar que com estes seres excepcionais este clã não fosse o mais poderoso deste planeta. Tinha dificuldade em acreditar que existem seres ainda mais poderosos.
Poucas semanas depois de ter chegado ao clã recebi notícias de que Cecília sabia que havia voltado e que também ela me queria reencontrar. Isto motivou-me ainda mais a treinar e rapidamente tornar-me forte.

Com Lara consegui compreender como funcionavam as artes mágicas. Infelizmente, por mais que tentasse Lara nunca parecia estar totalmente satisfeita, exigia mais e mais de mim, era constante o pensamento de que com tanto poder élfico eu deveria ser capaz de mais. Não compreendia exactamente o que mais ela pretendia de mim, mas dava todos os dias o meu máximo para que um dia me considerasse forte o suficiente para me deixar seguir o meu caminho e rever Cecília.

O mestre mais difícil de conquistar sempre foi o necromante. Nunca me dissera o seu nome, parecia não confiar em mim o suficiente. Apenas me demonstrava interesse quando lhe contava da minha experiência com os vampiros. Ele era realmente obcecado com a magia negra e seres de Seol.
Era especialmente divertido ver os seus encontros com Lara, parecia que se odiavam, ao mesmo tempo que se sentiam atraídos um pelo outro. O necromante e Lara não perdiam uma hipótese de demonstrarem que o seu tipo de magia era superior ao do outro, nem uma hipótese de se criticarem. Se me perguntarem a mim, era apenas uma hipótese para se verem e falarem um com o outro.

Em todas as áreas parecia que depositavam em mim grandes expectativas, os meus mestres eram sempre os melhores. Pergunto-me constantemente porquê eu. Porque esperavam tanto de mim?
Estes foram os tempos em que mais me esforcei e foram também os tempos em que mais fui feliz.
...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

500 days of Summer



O filme é realmente bom no que toca a demonstrar uma outra realidade do amor.
Aconselho. É um bom filme para todos os solitários, românticos, apaixonados,... e todos os outros!



Summer é bom mas ao que parece o Autumn é melhor!

Depois de verem, digam lá se esta imagem não está fenomenal?
500 dias de...

E, não! Não é 500 dias de prisão!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 9


(rewrote)
Senhor de mim mesmo


Lara não estava disposta a facilitar, exigia saber tudo o que se passou comigo.
Tinha que lhe contar o porquê de Raulian estar comigo. Como tinha eu absorvido a alma de um suposto amigo e ainda para mais um ser tão poderoso. Mesmo enquanto espírito nota-se que Raulian é claramente mais forte que os restantes espíritos que me acompanham.
Tudo se passou há muito pouco tempo. Quando Raulian terminou de me treinar, surgiu a altura de ficar provado perante todos os vampiros qual era o nível do meu poder e qual o meu nível de compromisso para com eles.
Tinha de enfrentar um ser de poder relativamente próximo ao meu para que pudesse ascender a um nível superior de vampiro. A escolha foi de Octávio, provavelmente para que pudesse comprovar que realmente era devoto ao clã, foi-me indicado como adversário o então meu melhor amigo. Fui forçado a lutar com o meu mestre Raulian numa luta que apenas poderia terminar com a morte de um de nós. A morte não assusta os vampiros, a maioria deles acredita já estar morto, mas eu sabia que Raulian não desejava ser absorvido pelo meu poder e viver através de mim para toda a eternidade. Por outro lado sabia que este não se iria conter na luta e, não podia deixá-lo vencer.
Só provando que era capaz de tudo poderia ser um verdadeiro vampiro. Era o que todos, incluindo o próprio Raulian, esperavam de mim.
Foi uma luta violenta e sangrenta que terminou com a minha vitória. Mal absorvi Raulian prometi-lhe que o deixaria no reino dos mortos, não iria usá-lo para lutar.
Esta prova foi um obstáculo demasiado doloroso, não consegui ultrapassar o facto de ter morto um amigo, por isso, logo que pude, abandonei o clã.
Lara interrompeu-me com uma risada.
- Porque te ris?
- É impressionante a falta de conhecimento que tu e esse clã possuem. Têm modos bárbaros de agir e não percebem o conceito de xamanismo e controlo de espíritos. Ao não usares Raulian não estás a deixá-lo no reino dos mortos, mas sim prisioneiro dentro de ti.
- A sua atitude deixou-me irritado.
- Raulian é um verdadeiro amigo, que merece todo o meu respeito, agimos de acordo com as nossas crenças e conhecimentos. Mesmo neste estado, Raulian continuou a ser o meu mestre. Aprendi que não precisava subjugar a sua alma, pois ele pode viver através de mim, mas sempre estive convicto de que não o deveria utilizar para lutar e um dia ainda o poderei devolver à vida, seremos novamente os dois contra tudo e todos, é nisto que acredito.
- Novamente Lara ria de mim.
- João. Foste enganado. Tudo é um motivo para te tentarem prender a eles. O poder negro que te corre nas veias influencia-te. Certamente se não fosse esse poder nunca matarias humanos tão facilmente. Com certeza esse poder tem-te tornado confuso e agressivo. E esse Raulian está contigo só para te vigiar. Até a arma que te deram, pode parecer um bom presente, uma prova de amizade e preocupação, mas na realidade, cada vez que a usas perdes a pouca humanidade que te resta. Transformas-te cada vez mais num vampiro. Foi graças a esta espada que inicialmente surgiram os vampiros, sabias? Esta espada tem tanto de poderosa como de destruidora, será mantida na nossa posse e nunca ninguém mais a utilizará.
- Os argumentos de Lara faziam sentido, não o podia negar, mas também não podia acreditar que eles me haviam usado. Eu realmente acreditava que eles eram meus amigos. Mas agora, agora estou confuso. Não sei em quem acreditar.
Finalmente Lara libertou-me. Disse que me iria ajudar a controlar melhor os meus poderes e a fazer com que o poder negro pudesse ser usado sem me influenciar.
- Descansa, alimenta-te. Amanhã tens muito que fazer. Tens que te desculpar com todos os que mataste e, se for do seu desejo, deves deixar as almas partirem para o outro mundo, mesmo que isso signifique perderes poder.
- Lara saiu, deixando-me com os meus pensamentos.
Aproveitei para sair um pouco da cabana. O local onde estava agora é muito diferente do território dos vampiros, aqui tudo era natural e belo.
Estava numa pequena colina que dava para um vale verdejante. Conseguia ouvir o som dos animais, sentir o cheiro das plantas. Este era realmente o paraíso que Cecília me havia prometido.
Embora rodeado de beleza a minha mente não se conseguia concentrar nela. Apenas o desejo de fazer sentido de tudo que me tem acontecido paira na minha mente.
A manhã chegou rapidamente, mal consegui dormir.
Ainda mal o sol apareceu no horizonte quando sou levado por alguns guerreiros xamã para uma clareira onde devo conversar com as minhas almas e decidir o seu futuro.
Os xamã ficaram por perto para garantir que nenhuma delas me tentará atacar. Acreditavam que estava indefeso contra elas.
Pensando bem, caso elas me atacassem não sei o que poderia fazer, ainda bem que as mantive escravizadas, não sei o que aconteceria se inconscientemente as tivesse mantido com um nível de liberdade maior.
Mantive a calma. Se me explicar tenho a certeza de que tudo vai correr bem.

Fui levado para uma clareira, seis almas apareceram. Quatro delas, entre os quais estava Renato, o primeiro homem que matei, rapidamente se ajoelharam perante mim dizendo:
- Sabemos o que se passa mestre, Octávio previu tudo isto, estamos aqui para te servir.
Fiquei de boca aberta. Afinal estas almas eram realmente antigos servos de Octávio.
As outras duas rapidamente enterviram.
– Sabemos o que se passa, foste enganado pelos vampiros, a partir de agora, com a nossa ajuda acreditamos que vais seguir um caminho mais justo. Somos guerreiros da luz, mesmo depois da morte vamos continuar a lutar pelo bem.
Dizendo isto ajoelharam-se também perante mim chamando-me de mestre.
Não sei bem como as coisas estavam assim, mas não deixaria que ninguém me dissesse o que fazer. Decidi impor-me. Com a ajuda deles os seis com certeza poderia libertar Raulian e tomar controlo sobre o que se estava a passar.
Concentrei-me. Conseguia sentir a aura de Raulian. Segui na sua direcção. Com a ajuda dos meus novos aliados corri para o libertar. Estava preso numa jaula de luz branca, com um murro a jaula desfez-se. Ninguém me tentou deter.
"Raulian, Temos muito que conversar" disse-lhe.
Raulian olhou-me ajoelhando-se.
- Pyros, agora és tu o mestre. Tal como previsto, agora sou teu escravo. Tal como Octávio previu, tu conquistarás tudo.
- Não sabia o que fazer, não esperava nada disto.
Lara surgiu por trás de mim.
- Tens a certeza que vais aceitar esse como teu súbdito? Tens que ser selectivo.
- Sim. Raulian é um amigo de confiança.
- Na realidade não esperava que isto acontecesse, mas estava contente com o resultado.
- Bem João. Vais ficar aqui…
- Interrompi-a dizendo que o meu nome é Pyros.
- Muito bem. Pyros!... Vais ficar aqui a treinar até que te consideremos digno de concretizar algumas missões. Foste criado para nos servir, e assim será.
- Exijo ver Cecília.
- Lara riu.
– Não te esqueças que sou tua superior. A seu tempo permitir-te-ei vê-la. Agora vamos ao treino!
- De alguma forma sabia que nada podia fazer. Mas iria eu obedecer a Lara e mais uma vez adiar os meus planos!?
...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 8



(rewrote)
Finalmente em AshWorld




A minha luta com o paladino havia sido interrompida.
Estava num local novo e desconhecido, preso e sem conseguir recorrer aos meus poderes. “Onde estou?”, pensei para mim!
Não havia forma de me libertar. Como poderia eu ter sido derrotado tão facilmente? Por mais que treinasse parecia haver sempre alguém que me derrotava com grande facilidade.

Fiquei ali umas horas até que finalmente alguém aparecesse.
Era a mulher que me havia atacado na noite anterior.
Onde estou? Perguntei.
- Estás em AshWorld.
É escusado tentares libertar-te. Não voltarás a fugir. Os teus escravos estão a ser cuidados, o teu amigo vampiro está bem preso e a tua espada fica connosco.
- Mas quem são vocês? Porque me estão a fazer isto? Eu não sei o que se passa!
- Calma. Não sou injusta. Vou explicar-te tudo e apurar os factos.
Sou a Lara, um membro do clã do Dragão. Sou a responsável por recrutar novos membros.
- Responsável! clã do Dragão!?… Então e a Cecília? Foi ela quem me recrutou. Não é ela a responsável pelo clã? Quero falar com ela!
- A Cecília foi despromovida. As falhas dela são imperdoáveis. Agora eu é que estou a corrigir os seus erros. Não podes falhar com ela tão facilmente.
- Porquê? E de que falhas falas? Afinal o que se passa?
- Pois muito bem. Talvez valha a pena contar-te.
Cecília falhou na sua primeira grande missão, não compreendeu a importância da sua função. Ela deveria ter feito contacto com dez descendentes de entidades evoluídas. Esses jovens seriam o nosso futuro. Aqueles que tornariam o clã no mais forte de AshWorld, mas Cecília não foi capaz de cumprir a sua missão.
Desses dez jovens, quatro deveriam receber uma poção especial preparada pelos nossos druidas para que eles próprios se tornassem capazes de invocar os poderes da natureza.
Até aqui, muito bem, Cecília foi exemplar. Mas esta poção é relativamente fácil de obter, não foi um grande feito ela ter obtido sucesso aqui.
O realmente importante eram os restantes, de onde quatro deveriam ter recebido uma poção feita à base de sangue de dragão. Este sangue possibilita aumentar as habilidades dos humanos transformando-os em seres capazes de comunicar com dragões e eles próprios detentores de poderes normais de dragões. Seriam aliados excepcionalmente úteis para nos ajudar a invocar mais destes seres mágicos. Cecília conseguiu que duas destas crianças fossem mortas pelo império de Seol depois de terem absorvido a poção, e uma outra está até agora desaparecida, muito provavelmente está nas mãos de Seol, tal como tu estavas. Um total desastre!
Por último, a tarefa mais importante dela. Conseguir algum sangue de Elfo junto dos nossos aliados da luz e tentar que dois humanos o absorvessem. Este sangue é extremamente raro e poderoso. Seria um grande passo para nós termos dois meios elfos. Esta era sem dúvida alguma o objectivo principal de Cecília e contudo é o ponto em que esta mais falhou.
Não só Cecília deu o sangue apenas a uma criança, como também a perdeu de vista quase instantaneamente.
E agora apareces tu! Que tal como os rumores diziam, transformado num ser que não é humano, não é elfo, não é vampiro e na realidade o teu poder está muito abaixo do que seria espectável.

- Todas estas informações. Seria tudo verdade? Não sabia em que acreditar. Se ao menos conseguisse sair dali. Falar com Octávio. Ou pelo menos invocar Raulian. Podia ser que percebesse o que se está a passar.
- Cecília foi irresponsável e incompetente. Venho buscar-te mais logo, tenta descansar.
- Dizendo isto Lara saiu da cabana sem me deixar pelo menos colocar algumas questões.
Esta voltou apenas ao fim do dia.
- Então …Pyros! Não é assim que te chamas agora? Raulian tem sido bastante prestável. Se não fosse um vampiro até acreditava que se preocupava contigo. Conta-me o que se passou. Porque fugiste de nós?
- Estava confuso com toda a história, mas algo me dizia que podia confiar em Lara. Se é do mesmo clã de Cecília, merece alguma confiança.
Contei-lhe então o que me levou a aceitar seguir Cecília. E como tinha sido levado para junto dos vampiros.
Aproveitei até para lhe dizer a ideia errada que todo o mundo tem dos vampiros.
Lara riu dos meus argumentos, mas deixou-me terminar de falar.
- Pyros, os vampiros são uma raça em vias de extinção. Desde que foram expulsos da terra que tentam sobreviver por todos os meios possíveis. Eles levaram-te para longe dos teus verdadeiros criadores. Eles influenciaram-te a juntares-te a eles. Converteram-te em parte vampiro. E levaram-te a acreditar que são teus amigos. A realidade é que os vampiros te usaram, te manipularam e te vêm como uma poderosa arma. E tu, não te esqueças de com quem falas, não te permito que deixes detalhes de fora. Porque tens uma alma de vampiro? Como aconteceu isto? Porque é que ele se preocupa tanto contigo?
Este era um assunto da qual não queria falar, mas não tinha hipóteses…se não o fizesse quem sabe o que Lara me poderia fazer, afinal de contas ela parecia ser bem mais poderosa que eu. Iria ter que falar do assunto mais doloroso que tivera de enfrentar desde que me juntei a estes seres.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 7

(rewrote)
Misteriosa



O paladino não se detivera no ataque. Estava a levar-me ao limite. Achei que na terra teria mais tempo a salvo. Nunca achei que fosse
enfrentar elementos assim fortes. Realmente Octávio tinha razão, devia ter treinado por mais tempo.
Este era sem dúvida um combate perigoso, estava a lutar pela minha vida. Não tinha mais energia para regenerar e a minha habilidade de luta não era suficiente para ganhar.
Só tinha uma hipótese. Iria ter que quebrar a minha promessa.
Libertei o meu último recurso! A alma de Raulian!
Raulian não era uma alma como as outras. Eu não o controlava. Raulian era um amigo. Lutava através de mim, mas com a sua própria mente.
Chamei a alma de Raulian dizendo. Desculpa meu amigo, mas és a minha última opção.
Agora éramos dois contra o paladino.
- Uma alma negra! Não te servirá mais que as almas humanas que absorveste.
- O que o paladino não sabia era que esta alma lutava por si, com a sua própria mente. Eu não precisava ter em atenção controlá-la.
Normalmente quando uso uma alma, uso-a como uma marioneta, não uso todas as suas capacidades, é demasiado confuso. Quando uso muitas
almas em situação de batalha é ainda mais difícil, não consigo controlá-las com muito detalhe. Já me é difícil controlar o meu próprio corpo, quanto mais tentar manipular outros ao mesmo tempo quando luto pela minha vida.
Para além de Raulian, Renato, e os seus três amigos, agora tinha mais duas almas. As almas dos dois companheiros do paladino recentemente destruídas, o que me aumentava o poder mágico, força, rapidez e alcance das almas.
Rapidamente a luta ficou mais equilibrada. O paladino não tinha tanta facilidade em esquivar-se dos ataques e consequentemente estava mais à defesa.
O combate estava bastante equilibrado.
Passado alguns minutos notava-se que ambos começávamos a ficar cansados. Seria inevitável a minha derrota caso este chamasse os seus amigos. Felizmente para mim este guerreiro era exactamente como o cliché das histórias, um guerreiro poderoso que se fiava em combate corpo a corpo, um ser extremamente orgulhoso e arrogante que se recusava a pedir ajuda. Os seus aliados eram iguais, recusavam-se a entrar na luta sem que o Paladino pedisse ajuda. Tudo isto estava a dar-me alguma vantagem, mas por quanto tempo?
Não sei por quanto tempo lutamos, mas o paladino a pouco e pouco começa a ganhar vantagem. A minha mana começa a escassear e cada vez me é mais difícil controlar as almas. Por outro lado, o paladino parece não ter perdido grande poder. Notoriamente está fisicamente cansado, mas os seus ferimentos estão constantemente a curar e a sua aura defensiva parece poderosa como no início do combate.
Estava novamente a começar a achar que realmente iria perder a luta, quando subitamente esta foi interrompida.
Um vórtice de luz verde se abre no meio do campo de batalha. Seria Octávio que me vinha ajudar?
Parecia um portal igual aos que Octávio usou para viajar para este mundo, mas se era um portal, como poderia estar a abrir-se aí? Ninguém o estava a invocar. Pelo que me haviam explicado, isto não deveria ser possível.
Uma bela mulher sai do vórtice. Atrás dela, ainda do outro lado do portão, podia ver-se um majestoso animal…parecia…um dragão!… Fiquei estupefacto ao ver tal animal.
Não me podia distrair, não conhecia esta mulher, não sabia se me vinha ajudar ou ajudar o paladino.
Lentamente e com grande confiança ela aproximou-se do paladino, este parecia conhecê-la, eram más notícias para mim. Entregou-lhe um papel, ao mesmo tempo que diz: - Este é meu prisioneiro, não deve ser destruído.
- Depois seguiu na minha direcção.
- Ainda bem que te aguentaste todo este tempo João.
- Como sabia o meu nome? É sempre a mesma coisa. Como todos eles me conhecem, como é possível?
Preparo-me para me defender, afinal de contas não tencionava ser prisioneiro de ninguém. Ela continuou na minha direcção sem vacilar. A sua beleza era apenas comparável à sua confiança.
Quem será esta mulher?
- Não vale a pena tentares resistir João!
- Ao aproximar-se começou a falar numa língua estranha. As suas palavras entoaram na minha mente. Senti-me cansado, tudo rodava à minha volta... desmaiei.

Acordei horas depois.
Estou numa cabana de palha ao estilo das que se vêem nas publicidades de ilhas paradisíacas. Tem um aspecto encantador e modesto.
Estou amarrado numa cama. Por mais que tente não me consigo soltar, nem invocar os meus poderes. Os meus ferimentos estão curados. Parece que alguém tratou deles.
Sinto uma grande magia. Estou de volta a Seol, penso para mim....

sábado, 2 de janeiro de 2010

Avatar


 O filme sem dúvida está excelente!
Agora, terei sido só eu a achar que os humanos estão muito rebaixados neste filme? Desde a mentalidade da sociedade humana até à comparação física destes com os macacos azuis resultado de um cruzamento entre aliens e elfos?
Eu quero ser um avatar. Ser humano é tão mau! :(