quarta-feira, 24 de março de 2010

Namorada...

Não sei como encontrar uma nova namorada.
Provavelmente porque essa pessoa,
a mulher de quem gosto,
está em casa,
sentada,
sozinha.
Está provavelmente a gastar tempo no computador,
a ler esta mensagem.

Anda encontrar-me!

(tag: comédia...)

So true... :D

quarta-feira, 17 de março de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 16

(rewrote)
A verdade


A luta com o Orc quase me custou a vida. Além de ter ganho a batalha com grande dificuldade o facto de me ter deixado controlar completamente pela magia negra dirigida a aumentar o meu poder físico o resultado foi um grande stress para o meu corpo. O que me salvou foi todo o meu treino e desenvolvimento físico. Se tivesse tido esta luta um ano antes provavelmente nunca conseguiria ter aguentado esta libertação de poder.
Depois de ganhar a luta com o Orc, fiquei a saber que alguém se fez passar por um guerreiro do clã do dragão e atacou uma tribo Orc iniciando toda esta guerra.
Esta noticia vem acompanhada com o facto de que Octávio me quer rever.

Pedi ao Octávio para vir ter comigo logo que possível, não queria esperar.
Octávio chegou todo amável, mas rapidamente percebeu que eu não estava contente.
Pedi-lhe explicações.
Explicações sobre tudo que se havia passado!
Se realmente eu tinha sido usado por ele, eu queria saber. Queria saber até que ponto podia confiar nele.
- Pois muito bem, o que pretendes saber?
Perguntou-me Octávio, com o seu ar confiante.
- Quero saber quem és tu! Se devo ou não confiar em ti.
- Vou contar-te o que sei. A partir dai decides tu.

Tudo te tem rodeado por cauda do poder de elfo que tens no teu sangue. Os elfos não existem neste mundo, são criaturas de grande poder que raramente se envolvem directamente em lutas. Quando este mundo começou a ser disputado, um elfo veio orientar as forças da luz.
Esse elfo tinha o nome de Asgard. As forças de Asgard travaram algumas batalhas com as do demónio Bretezen, no final da grande guerra, a guerra mais devastadora que este planeta alguma vez sentiu, ambos os lideres e grande parte dos seus exércitos foram destruídos.
Dos restos do elfo foram recolhidas seis doses de sangue. Este sangue tem a propriedade de dar a quem o absorver a possibilidade de aumentar várias vezes o seu poder. Este efeito é especialmente forte se for absorvido por raças com pouco poder, tal como era o teu caso.
Durante a fase de absorção do poder elfico o teu corpo deveria ser capaz de se adaptar a tudo. Se tivesses ingerido uma dose completa o teu corpo poderia evoluir por um período de dois a três anos, apenas baseando-se no poder elfico.

Neste momento, Cecília entrou no quarto.
- Ouvi dizer que estavam a conversar. Quero ter a certeza que contas a história verdadeira.
- Claro que sim. Estava a explicar ao Pyros para que servem as doses de sangue elfico e o que lhe deveria ter acontecido se tivesse absorvido uma dose completa.
– Mas ele absorveu uma dose completa. O imperador não o queria, mas essa era a melhor forma de maximizar o seu poder e permitir a sua evolução até um ponto em que poderia sobreviver, ainda não sei o que se passou, deve ter sido o contacto que ele teve com a infecção de vampiro que lhe diminuiu o poder.
- Octávio riu.
– Claro que não foi. Esse sangue já foi usado em vampiros com sucesso. Claro que foi usado em doses muito reduzidas, mas o resultado sempre foi o esperado. Sabes Pyros, foram feitas 6 poções com o sangue de elfo, três das doses foram usadas em três grande imperadores de Gaia e as três restantes doses desapareceram.
Duas delas foram encontradas na posse de Seol há quinhentos anos, graças a elas vários demónios evoluíram muitíssimo, incluindo eu próprio.
Mas a ultima dose desapareceu, para ser encontrada recentemente no Império do Clã do Dragão.
Seria de esperar que usassem a dose num ser do próprio clã, mas tiveram medo que ao procurar-mos pelo sangue viéssemos a destruir o seu império totalmente. Até agora tem prosperado graças a alianças com ambos os lados da guerra, Seol e Gaia, mas esta poção na sua posse poderia por tudo a perder.
Já antes de Cecília ir para a terra já todos em Seol, sabiam que iriam escolher humanos para injectar as várias doses que poderiam ser construídas com o sangue.
Infelizmente para o Império do Dragão, os grandes lideres de Seol foram instruídos para destruir os descendentes dos grandes mágicos humanos.

- Tudo isto que Octávio me conta é muito estranho, isto quer dizer que eu também sou um descendente de de seres mágicos? Mas quem?
O meu pai não pode ser, claro que não! Será a minha mãe? Ou os meus avós... nunca os conheci. Talvez fosse por isso.

- Cecília, tens deixado esta criança na ignorância!? A seu tempo saberás tudo Pyros. Se dependesse de mim, a partir de agora saberias de tudo, infelizmente nem eu tenho essa informação. Terás que perguntar a Cecília qual é a verdade toda...

domingo, 14 de março de 2010

A arte marcial suprema

Yu All - Blood Elf - Capitulo 15

(rewrote)
O meu poder negro

Estou no meio do territorio inimigo a lutar num campeonato contra o campeão Orc.
Ouviu-se o som de um bombo, a luta começou...
O Orc de mais de três metros e provavelmente perto de uma tonelada de músculo carregava duas estranhas espadas.
Atacou-me de frente, gritando em fúria.
Os seus ataques eram rápidos e poderosos, mas não me era difícil esquivar. Eu tinha apenas uma espada e uma leve armadura. Embora lhe ganhasse em rapidez perdia bastante em poder de ataque, os golpes que eu desferia mal causavam impacto, aquilo que eu considerava serem ataques poderosos, na realidade não surtiam nenhum efeito no Orc. Cada ataque meu me parecia deixá-lo apenas mais e mais irritado. Rapidamente me fui apercebendo de que quanto mais irritado ele ficava, mais rápidos e poderosos eram os seus golpes. Começava lentamente a perder o pouco controlo da batalha que tinha.
O Orc estava a ficar avermelhado, parecia estar a espumar-se. Estava cheio de raiva! Os seus ataques eram descontrolados.
Decidi usar os poucos conhecimentos de artes marciais que possuía. Tentei usar o seu peso, e ataques com toda a força para o tentar desequilibrar e fazer cair, talvez me desse uma vantagem. Não foi difícil, à primeira tentativa fiz-lo cair e desferi um gole na garganta. Não ajudou! O golpe era demasiado superficial, a sua pele é como uma armadura, só estava a conseguir irritá-lo mais.
As regras do torneio diziam que não podia utilizar ajuda de nenhum ser, nem fazer qualquer tipo de ataque mágico que afectasse o meu oponente.
Lembrei-me! As regras não diziam que não podia fazer magias que me afectassem a mim. O que tinha eu aprendido que me poderia ajudar?
Foi aí que me lembrei das aulas do necromante.
O poder negro é a magia mais destrutiva e perigosa de todas. Com ela tudo é possível. Mas as consequências poderão ser terríveis.
O meu mestre sempre me dizia "Se estiveres disposto a desistir da tua humanidade, podes fazer tudo" e ali estava eu, disposto a tentar tudo, não tinha outra escolha. O Orc estava cada vez mais rápido, se me acertasse uma vez que seja estava certo que a luta estava perdida.
Não tinha outra opção. Morrer era bem pior do que perder a minha humanidade.
Concentrei-me. Num ataque consegui desequilibrar o Orc atirando-o para a outra ponta da arena.
Parei de atacar. Fechei os olhos e foquei-me apenas no meu poder.
Conseguia sentir a magia percorrer o meu corpo. Acumulei-a ao máximo e deixei que fluísse pelos meus ossos e músculos, abri os olhos. Demorei tempo de mais, Pensei para comigo.
O Orc estava a um metro de mim, lançou-me a voar com um murro. Bati contra umas pedras. Senti apenas as rochas quebrarem atrás de mim. Os meus músculos estavam inchados, crescendo desproporcionalmente. O orc susteve o seu ataque esperando ver o que se passava comigo. Não detive a magia, pela primeira vez compreendia o meu poder negro e estava disposto a deixa-lo fluir pelo meu corpo sem qualquer controlo ou receio.
Agarrei a minha espada. Corri contra o meu oponente. Este defendeu o meu golpe com a sua espada. Não! O choque quebrou as espadas. A ponta que ficou na minha mão continuou em frente desferindo um profundo golpe no braço do Orc.
Este ficou incrédulo com o meu ataque.
Preparei-me para mais um ataque quando subitamente o Orc se ajoelha admitindo a derrota.
Tudo ficou turvo... desmaiei... todo este poder era demasiado.
Acordei apenas horas depois.
Estava na vila Orc com Cristina e Cecília.
- Estás bem? – Perguntou Cristina.
- Sim, acho que sim.
- Cecília olhou-me. Não sabia se com amor se com ódio.
- Foste longe demais. -Disse Cecília, deixando o quarto.
- Não lhe ligues. - Disse Cristina.
- Conseguiste salvar-nos, isso é o importante.
- Depois do campeão ter sido derrotado o chefe da tribo não quis que continuássemos no torneio. Disse que eras um guerreiro precioso demais para morrer. O ex-campeão era seu filho. Bem, um dos quarenta e sete. Mas mesmo assim o chefe ficou contente por não o teres morto.
- Ri dizendo - Bem, não tive grande chance de o fazer.
- Não. O chefe acha que o poderias ter morto desde o inicio do combate, mas que não o fizeste. Eu negociei com ele em tua vez. Ao que parece alguém se fez passar por um guerreiro do clã do dragão e atacou uma tribo de Orcs mais a norte, teremos que ir até lá para apurar os factos. Já foi enviado um emissário Orc avisando-os de que íamos a caminho. Vamos tentar esclarecer tudo.
Entretanto, tens um amigo que te quer rever. Logo que estejas bem peço-lhe para entrar.
- Quem é?
- Octávio!
...