quinta-feira, 24 de junho de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 22


(rewrote)

Velhos amigos

Aproximei-me lentamente do castelo. Subitamente um velho surgiu.
- Olá Pyros, como tens passado?
Não sei quem ele é, mas arrogantemente digo-lhe.
- Quem és tu? Conheces-me?
- Ora, ora, não te lembras dos teus amigos. Devias lembrar-te principalmente daqueles que te deram grandes presentes. Vieste retribuir o favor?
- Este velho já me estava a irritar. Orientei um dos espíritos para o agarrar. Ao chegar perto dele os meus espíritos é que foram agarrados pelo espírito de vários Orcs.
Quem és tu? - perguntei mais uma vez.
- O teu querido mestre.
- Mestre... espíritos... Não podia ser, seria o ShadowWolf?
- Parece que já te lembras de mim. A nossa troca de presentes foi fantástica, não achas? Tu a receberes o meu poder, eu a receber o teu...
O que torna tudo mais interessante é que naquele dia quando me senti a morrer apenas desejei passar-te algum do meu poder para que pudesses sobreviver. Afinal acabei por te corromper de poder negro e mesmo sem querer, absorvi parte do teu querido poder de elfo.
Graças a ti sobrevivi e tornei-me muito poderoso. Obrigado pequeno João.
- O pequeno João já não existe. Diz-me, foste tu que provocaste a morte de todos os Orcs? Onde está Cecília, ela era tua amiga, vais ajudar-me a procurá-la?
Além de tudo o que se está a passar, sinto um aperto no peito. Cecília está em perigo, algo me diz que se não a ajudar rápido ela não sobrevive.
- Falas demais Pyros. Ela está comigo, por enquanto está a salvo. Decidi não a absorver até te reencontrar, em troca fui absorvendo estes Orcs.
- À minha volta surgiram milhares de almas de vários seres. Invoquei também todo o meu exército, que no meio do inimigo pareciam muito poucos.
Mais uma vez estava em desvantagem.
- Agora sou conhecido por Sombra. Um ser muito mais escuro, sombrio e poderoso que tu. Nem mesmo nesse estado de raiva, nesse estado de corrupção de magia negra, nesse estado em que absorveste todo o poder elfico e sobrou apenas destruição, nem assim tens a mínima hipótese de salvar Cecília. Tenho que admitir, o torneio com os Orcs fez-te bem. Se quiseres ver pela ultima vez a Cecília procura-me.
Dizendo isto desfez-se numa fumaça negra, parecida com uma sombra e rapidamente sumiu em direcção ao castelo. Os seus guerreiro começaram a atacar os meus. Uma luta entre todos começou.
Forcei o meu Corpo para o mundo dos espíritos onde estava mais protegido e fui correndo em direcção ao castelo destruindo todos os inimigos que podia.
Os ataques dos seus guerreiros eram bastante básicos. Nitidamente eram almas escravizadas que não lutavam por si.
Os meus guerreiros estavam em inferioridade numérica, mas nitidamente eram mais fortes.
Aos poucos, espíritos dos dois lados ficavam demasiado fracos para permanecer no mundo físico e eram expulsos para o mundo interior do respectivo mestre.
Demorei uns dez minutos para entrar no castelo, mas por esta altura já quase todos os seus guerreiros haviam sido vencidos.
Mal pisei a porta os espíritos de fora pararam de atacar e desapareceram.
As minhas forças estavam reduzidas a metade.
Entrei. Havia uma enorme sala onde o ShadowWolf estava perto do corpo de Cecília.
Despachei-me a tentar aproximar-me deles.
ShadowWolf cercou-se de monstros negros e sedentos de sangue.
- Gostas das alterações que fiz aos meus lobos?
- Como podia ele ter feito aquilo aos seus companheiros. Estavam em sofrimentos. Enraivecidos pelo poder negro. Ainda bem que tinha tido todos aqueles mestres do clã do Dragão, caso contrário um dia eu podia vir a estar assim.
O Próprio ShadowWolf estava mudado, obcecado por poder e destruição, tal como eu começara a ficar no início quando usava o poder negro.
Era nítido o seu corrompimento. Apenas a sua destruição o poderia agora devolver à sua forma original.
Ataquei-o de frente. Os seus lobos correram na minha direcção.
Os meus companheiros pouco podiam fazer contra eles.
Lutávamos o melhor que podíamos. Mas nitidamente o seu poder era muito superior.
Raulian prendera um dos lobos pelo pescoço enquanto Octávio tentava quebrá-lo ao meio. Nada acontecia. O lobo simplesmente não podia ser destruído. Todos lutavam para me proteger, mas não estavam a conseguir grande resultado. Apenas eu conseguia ferir os lobos. Mas eram demasiados para que os conseguisse destruir e controlar a situação. A situação era desesperante.
Lutei nestas condições por uns 15 minutos, até que no cimo do castelo vi alguém. Era Guilherme. Este saltou para cima de ShadowWolf, detendo a sua atenção por instantes.
ShadowWolf gritou para comigo:
- Os teus amigos chegaram para te ajudar.
Rafaela, Cristina, Lara, o necromante, vários vampiros e outros guerreiros entraram pelo castelo dentro.
ShadowWolf invocou os Orcs novamente.
- Vou deixar-me de brincadeiras e absorver as almas de todos vos. – Disse ele.
- Ninguém se intimidou. Vários xamans libertavam agora os seus aliados.
ShadowWolf estava em inferioridade numérica, com o facto de estar a lutar com Guilherme, não se conseguiu concentrar o suficiente para controlar os Orcs, estes foram rapidamente controlados.
Rafaela e os restantes espíritas orientaram animais nitidamente mais fortes que os restantes em direcção aos lobos de ShadowWolf. Ao lutarem as energias de ambos os animais espíritos eram banidos para o outro mundo. Rapidamente a situação ficou controlada.
ShadowWolf parecia inconformado.
- Não vou morrer sozinho.
Invoco-te dragão negro. – Dizendo isto começou a sair do seu corpo uma fumaça que se fundiu com os restos dos espíritos que ainda não haviam sido banidos, formando uma espécie de dragão. Na realidade facilmente notei que este dragão não era mais que uma aberração formada pela energia dos seus espíritos fundida um um só corpo. Mal o dragão se formou, consumiu o próprio ShadowWolf, toda a energia dele estava agora unida num único ser. O seu poder aumentou drasticamente, mas era notório que este não era mais do que um ataque de desespero. Se nos afastássemos, provavelmente o estado caótico deste decadente dragão iria provocar o seu próprio colapso sem termos que o enfrentar. Cada ataque seu era seguido por gritos de raiva e dor. A vitória estava garantida.
Todos percebemos o que se estava a passar. Todos nos afastamos e atacávamos apenas com armas de longo alcance. A situação ficou controlada. Lara decidiu que talvez fosse melhor capturar o inimigo ao invés de o destruir. Começou a invocar um encantamento, enquanto alguns dos guerreiros saiam do castelo para avaliar se estávamos a salvo.
O dragão, estava quase sem reacção. Já não constituía um perigo. Repentinamente este começa a ri de forma histérica.
Como podia rir se estava perto da morte!?
Sem que pudéssemos reagir, estes corre na direcção de Cecília que se encontrava inconsciente no centro da sala. Todos o tentamos parar, mas foi impossível.
O dragão desfez-se em fumaça e infiltrou-se no corpo de Cecília. Corri para a ajudar, mas antes que me pudesse aproximar o seu corpo foi reduzido a cinzas por uma explosão.
Concentrei-me em absorver o espírito de Cecília. Não a podia deixar sucumbir.
Consegui mantê-la por alguns minutos em meu poder. O espírito dela estava muito perturbado. Para além disto, este não tinha um corpo que o mantivesse neste mundo e que servisse de meio para que a conseguisse absorver.
- Cecília, não podes partir, eu amo-te.
- João, não posso dizer-te o mesmo.
Não sei se no futuro poderia vir a amar-te. Mas não consegui sentir que te amava durante o tempo que estivemos juntos.
Infelizmente esse tempo acabou para mim.
- A sua energia foi desaparecendo, fiz todos os esforços para a manter neste mundo, mas lentamente a sua alma já não existia mais.
- Não! - Gritei
O sofrimento era demasiado. Não podia aceitar que aquilo havia acontecido.
Mesmo com a sua morte não estava preparado para aceitar a sua destruição. A perda dela para sempre.
Levitei no ar, dizendo a todos:
- Obrigado por tudo o que fizeram, nunca os esquecerei!
E num raio de luz, já não mais ali estava.
...Voei para longe.
...

End of season one of Yu All - Blood Elf.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

I find shelter, in this way
Under cover, hide away
Can you hear, when I say?
I have never felt this way

Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on
Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on

Could I be, was I there?
It felt so crystal in the air
I still want to drown, whenever you leave
Please teach me gently, how to breathe

And I'll cross oceans, like never before
So you can feel the way I feel it too
And I'll mirror images back at you
So you can see the way I feel it too

Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on
Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on


Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on


can I?

sábado, 12 de junho de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 21

(rewrote)
Novos desafios


Cada dia que passa neste estranho mundo, sinto-me mais e mais forte e mesmo assim nunca pareço estar à altura das expectativas. Desde que vim para este mundo, sempre achei que aqui conseguiria ser feliz, mas na realidade tudo o que tenho feito é rodear-me de mais e mais conflitos, de mais e mais guerras.
Talvez agora esteja na altura de alterar isso.
Agora o meu poder é imenso, consigo orientar as minhas almas até cerca de meio quilometro de distancia sem dificuldade. Tudo neste espaço está sobre o meu domínio. Aqui sou omnipresente e omnipotente.
Eu realmente posso construir um mundo diferente, posso quase que dar imortalidade a quem o desejar, todos podem viver através de mim. Se conseguisse controlar e supervisionar totalmente estes meus espíritos podia patrulhar o mundo, ser quase que o guardião, o policia, o mestre do mundo...! Agora posso tornar-me Deus!

Aproximava-me rapidamente da aldeia Orc, percebia porque aqui ninguém quer ouvir falar de carros ou aviões. Agora podia perceber porque nunca ninguém quer ouvir falar de qualquer tecnologia humana. Eu estava a levitar, viajando a uma grande velocidade, com um poder quase que inimaginável desde que entrei neste mundo. Para que precisava eu da limitada tecnologia existente na terra!?
Encontro-me ainda a alguns minutos de distância da aldeia Orc, podia ver toda a aldeia através dos olhos dos espíritos. A aldeia está completamente destruída como era isto possível!? Os Orcs não abandonariam facilmente a aldeia. Pensar que todos aqueles poderosos e ferozes guerreiros haviam sido derrotados não era sequer imaginável. O que poderia ter acontecido aqui?
Aproximei-me o mais rapidamente que pude. Ao aproximar-me consegui sentir uma alma moribunda, era um Orc que estava perto da morte. Absorvi-o e trouxa-o à minha presença.
- Que se passa onde estou? - Gritava o Orc.
- Acalma-te. Venho em nome do Cla do Dragão. O que se passou aqui?
- O Orc olhou-me com medo.
- Tu! És o Pyros, Cecília esperou por ti o máximo que pôde.
- Cecília, onde está ela?
- Foi enfrentar a Sombra.
- A sombra? O que queres dizer com isso?
- Não te zangues não te posso ajudar. Não o deixes apanhar-me.
- Não te quero fazer mal, Diz-me apenas onde posso encontrar a Cecília.
- Não me faças mal. Ela foi para o norte, eu não tive culpa. Ela foi porque quis. Deixa-me ir. Não me leves para o norte, vou ser morto como os outros.
- Raulian interveio. – Mestre, esse espírito está demasiado perturbado, é melhor escraviza-lo. Se o mantivermos lúcido só vai perturbar o nosso poder. Ainda não estamos fortes o suficiente para possibilitar almas tão diferentes e tão confusas perturbarem a nossa união de mentes.
- Não me agrada escravizar uma alma. Se ele não me vai ajudar por livre vontade é melhor liberta-lo.
- Mas não sabemos o efeito disso. Não será muito arriscado?
- É uma boa altura para descobrir.
- Esta seria a primeira vez que ia libertar uma alma consciente. Queria saber o que iria acontecer.
Lentamente recordei os ensinamentos de Rafaela, concentrei-me e consegui libertar o seu espírito... e...nada!
Depois de libertar a alma, não notei diferença. Não notei uma perda de poder. Não sei o que foi feito do espírito. Simplesmente não estava mais ali.
Raulian era o grande aficionado em estudar este mundo dos espíritos, rapidamente se apercebeu de um grande potencial.
Eu deveria absorver todos os seres à minha volta e libertar novamente o seu poder. Se o meu poder aumenta com cada absorção de espíritos e não perco poder em libertar as almas, podia sacrificar tudo à minha volta e usar a sua morte para aumentar drasticamente o meu poder. Tudo isto sem a necessidade de escravizar espíritos correndo o risco de enlouquecer no processo. Com o meu nível de poder podia, facilmente, matar tudo à minha volta, absorver-los e liberta-los novamente, assim iria ficar rapidamente mais forte. O processo é ligeiramente diferente de quando é feito inconscientemente absorvendo e libertando insectos e pequenos roedores.
A ideia de matar tudo não me agradava, mas Raulian não estava disposto a desistir da ideia. Se não queria matar tudo, os meus actuais espíritos podiam decidir quem matar. Eu só tinha que lhes dar o poder para tal, argumentava Raulian.
Isto era algo que também não desejava. Permitir que vampiros decidissem quem matar. Certamente iriam matar tudo que conseguissem, o que resultava no mesmo. E se lhes desse muito poder, quem sabe o que iria acontecer. Não tinha a certeza se podia confiar em todos eles. Todos juntos podiam simplesmente tornar-me num recipiente para formar o seu novo clã. Uns novos seres. Basicamente guerreiros fantasmas, onde eu seria apenas o seu "carregador" a sua "casa"... esta ideia também não me agradava nada!
Embora não tivesse razões para desconfiar deles, não tinha a certeza se não seria possível fazer isto nem se não seria o que eles desejavam tentar. Afinal de contas neste momento tudo me parecia possível.
- Não! - Decidi-me.
- Vamos apenas absorver os nossos inimigos. Não vou tolerar desobediências.
- Raulian não esperava por esta firmeza, mas garantiu-me que as minhas ordens seriam seguidas.
Continuamos em direcção ao norte a toda a velocidade.
A pouco e pouco apercebi-me de uma grande força que se fazia sentir.
Segui na sua direcção.

Ao longe, vi um castelo surgir. Este castelo não era normal, os meus espíritos não conseguiam lá entrar. Não consegui perceber porquê, afinal eles eram fantasmas, deviam conseguir ir a todos os locais.
Aproximei-me lentamente, quando subitamente um velho surgiu perante mim.
- Olá Pyros, como tens passado? É bom reencontrar-te!
- Quem és tu? Como sabes o meu nome?
...

terça-feira, 8 de junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Filmes Porn e Disney destroem a sociedade!!!

Casamento gay: vitória ou masoquismo? (citação)

Finalmente foi promulgado pelo Presidente o casamento entre pessoas do mesmo sexo (vulgo, casamento roto, e digo isto com toda a amizade). Mas, afinal de contas, porque é que os gays e as lésbicas querem tanto o casamento? Porque é que tanto desejam algo de que tanta gente foge? Será isto mesmo uma vitória? Ou um desejo masoquista?
Vamos lá analisar bem em que é que se meteram. O casamento é a maior causa de divórcio, no mundo inteiro. Aliás, pode-se dizer que no mundo ocidental em cada DOIS casamentos, UM deles termina em divórcio, com as inerentes complicações legais, custódia de filhos, divisão de casas e carros, corações partidos e por vezes depressões, dívidas e até agressões e homicídios. Têm a certeza que o matrimónio é mesmo o vosso maior desejo?!
E há outras razões para se ser desconfiado com os casamentos. Toda a gente é desconfiada com os casamentos! Se os casamentos são tão maravilhosos, porque é que são exigidas testemunhas nos casamentos? Ahh, pois é. E o que dizer dos acordos nupciais e das separações de bens? Se é tão bom dar o nó, porque é que colocam logo algum do dinheiro de parte “não vá o diabo tecê-las” e assinam um contrato para salvaguardar a conta bancária?
Partindo do princípio que pensaram bem no assunto e se decidiram mesmo a casar, também é importante lembrar o impacto familiar que esta nova lei introduz. Por exemplo, uma senhora tem uma filha e durante 18 anos pensa “ainda bem que tive uma rapariga, nada de aturar noras, irra”. E um belo dia, chega a filha a casa: “mãe, apresento-te a minha noiva, a Mónica”. Choque (e possivelmente um AVC)!
Finalmente, ainda há a questão da adopção por gays, que não está por agora na lei, mas poderá estar mais tarde. Sobre este tema, lembro-me sempre da seguinte história: um rapazinho vira-se para o pai que está a tomar um duche e diz: “oh paizinho, tens aí uma grande pilinha”. Responde o pai: “e ainda não viste tu o tamanho da pilinha da mamã!”. Muita reflexão e cuidado, senhoras e senhores políticos e sociólogos.
Em conclusão, para os gays que ainda não pensaram bem no assunto, fica a minha mensagem: pensem duas vezes (quem diz duas, diz cinco ou seis!) antes de se meterem num casamento. Entrar nele é fácil, o difícil é mesmo sair. Muita gente que o diga! :)