segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Crise

Acho fantástico a desinformação que se tem vivido, principalmente nestes últimos tempos de crise. Os vários governos tentam fazer-nos acreditar que afinal a divida é de todos nós...ainda não percebi muito bem porquê, mas ok...
O dinheiro foi adquirido em condições que nunca deveriam ter sido adquiridos, investido de forma totalmente parva, e recebido de mãos abertas sem se pensar que alguém teria que pagar a conta. mas ok...

Mas o que mais me irrita é ler noticias como "crise europeia pode afectar..." seguida de palavras como "bancos americanos"...mas esperem lá...a crise começou na América!! Principalmente na banca americana...
Ok, os europeus foram parvos em se deixar levar pelos facilitismos do capitalismo americano, mas virem dizer q a "nossa crise", que foi provocada por eles, os pode afectar...
Espero bem é que os afecte...a ver se começam a fazer aquilo que em Portugal ainda não se teve coragem de fazer...julgar judicialmente a irresponsabilidade, incompetência e toda a falta de valores éticos que nos afectam a todos!

Se não fosse o excesso de ganância e egoísmo, dificilmente estaríamos assim...
Já se devia ter percebido que isto do "cada um por si" não nos vai levar a lado nenhum...

Já agora, para quem tiver tempo:
http://www.indyweek.com/indyweek/inside-job-explains-the-bank-crisis/Content?oid=1786315

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Arte, Economia e Pirataria na música e cinematografia

Num dia quente de verão, no meio de um turbilhão de felicidade ela foi concebida. 9 meses depois aparece ela, a Arte. Como ela era bela, como ela era sonante. Era um prazer contemplá-la e usufruir da sua presença mesmo quando esta esta era ainda jovem e inexperiente.
Desde pequena que ela sonhava com a fama. Queria ser conhecida por todos.
Nessa altura para se alcançar o mundo, era necessário ajuda, não se podia simplesmente abrir uma pagina na web... A opção era envolver no processo de divulgação os bons vendedores, produtores, disigneres, etc. Assim sendo, a arte empenhou-se, "vou contactar a Economia para me ajudar.

Economia era já uma velha sabixona na altura. Rapidamente se disponibilizou para ajudar. "Em breve todos te vão conhecer, todos se vão alegrar ao ver-te", dizia confiante a Economia para a Arte.
E assim começou a história de como Arte cada vez se tornou conhecida em prol do "bem da humanidade", ou pelo menos assim ela pensava. Pois aos poucos a Economia foi esquecendo "o bem da humanidade" e focou-se apenas no se tornar "cada vez mais conhecida".

Tudo era belo, tudo era feliz, até ao dia em que o bicho da inveja apareceu para a Economia. O Homem tinha resolvido pensar. Começou a copiar as k7s..."raios, não tarda nada andam todos a partilhar a musica divulgada e eu deixo de vender a musica antiga e tenho que estar sempre a comercializar novos produtos!!" pensou para si a Economia.
Contente o Homem vivia rindo e chorando ao bom toque da Arte. Ouvia as copias e não estragava o original, oferecia a copia até no natal. Eram felizes a Arte e o Homem.
Só a Economia não andava contente, os milhões que ganhava não eram suficientes, tinha que se proteger ou um dia podia não mais conseguir vender. O que fazer? O que fazer?

Vou codificar as musicas, construir maneiras de impedir as copias.

Mas codificar as musicas não foi suficiente. A economia precisava de mais. Mexeu os seus longos braços invisíveis e transformou a o Homem num Pirata. O Pirata agora triste, tem que se esconder, é preceguido pela lei.

Tudo começou novamente a correr a favor da Economia. Pelo menos até ao aparecimento da Internet...
A Internet, num acto de romantismo decidiu reunir o Homem e com Arte. Queria que eles se juntassem sempre e em todo o lugar.
Começou então a ajuda-los. A deixar que se encontrassem sem a supervisão de ninguém. Sem que alguém tivesse que saber, que permitir, ou que cobrar.

Como era de esperar alguém não estava contente. A Arte já não precisava da economia para ser conhecida, para ter qualidade... Como ficou triste a economia... mas nem pensar em desistir. A velha Economia podia até já não ser necessária, mas podia sempre tentar convencer tudo e todos que ela é indispensável. Aos poucos continuou a influenciar a lei e antes que todos se apercebessem já a própria Internet era controlada.

A Economia vive ainda hoje no eterno dilema de vender a Arte e continuar a ser sua dona.

Todos os que quiserem partilhar, divulgar e usufruir da arte gratuitamente são assim considerados como criminosos que roubam as empresas que tanto trabalho têm em fazer a copia massificáda de cds, dvs, blu-rays e paginas web para disponibilização paga de algo que se poderia obter gratuitamente ou a preços infimamente pequenos.
"Afinal onde está o valor acrescido do original sobre a cópia?" perguntava-se o pirata? se eu não preciso de um cd, vou paga-lo? Se o meu amigo tem a musica, porque não a posso ouvir também no meu computador, no meu mp3, no meu carro com os meus cd's? Triste é agora o mundo em que as mães têm que ensinar os seus filhos que afinal partilhar é errado...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Reflexão ao blog(er)

Aqui encontram-se ardentes opiniões, desejos, sensações arrancadas do peito com vários murros na alma à mistura. Sempre imutável e radiante ela continua a evoluir!  Contra ventos fortes que lhe tentam alteraram o rumo. Descobri que da fonte ainda brota a alegria de ver este jardim crescer.

Com nostalgia recordo que já à muito descobri a minha vocação para os amores instantâneos, parvos, mas verdadeiros, espinhos cravados com os escudos levantados, pedaços do meu trilho, migalhas no meu ser. A Bella é que deve ser homenageada, sempre difícil e importante, imutável sofredora.

Alheio a tudo aqui encontro espelhado o meu lento amadurecer. A diminuição do ser inocente e parvo, o continuar do aprendiz que erra sem parar. Terei  50 anos e ainda estarei na busca do encaixe perfeito...
Um velho gaiteiro, charme constante, cabelo pouco ondulante, camisa aos quadrados, jeans velhos e botas da tropa, no meio da selva a lutar com dragões, fadas e vilões...
Ainda nessa altura a evoluir, amadurecer e lutar contra ferozes ventos... Aí mais forte que nunca continuarei a filosofar "aparvalhadamente"...e se dai depender a minha felicidade então... "so be it".

Felicidades a todos os possíveis leitores e todos aqueles que invariavelmente contribuem para este ser que hoje aqui se encontra.

Relax and have fun...

ps. Parabéns à LEGA ;) que ainda vai conquistar o mundo... possivelmente ai já sem mim...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Yu All - A verdade dos deuses - S2 Capitulo 1


Anos passaram até que finalmente AshWorld está quase por completo conquistado pelas forças do Clã do Dragão. Com os anos este clã unificou todos os territórios, todas as raças, todos os poderes. O último território está finalmente ao alcance!
Guilherme lidera uma pequena força de reconhecimento do local. Ele é agora o robusto e imponente homem que alcançou em tempo recorde a posição de general do Clã. É considerado por todos como o legítimo sucessor ao trono do clã.

Guilherme e a sua pequena força de reconhecimento aproximam-se da pequena ilha que constitui o último território de Seol. Esta está coberta de uma estranha fumaça negra que não deixa ver o que se passa no seu interior. Provavelmente os grandes líderes do império de Seol estão aqui, a preparar-se para a sua última batalha.
Entram sem o mínimo de medo. Peritos em espionagem, bem camuflados e protegidos por grandes poderes mágicos correm por uma imensa floresta de árvores mortas, rochedos afiados, odores repugnantes, fendas e ravinas com profundidades astronómicas.

Rapidamente se aproximam de uma vila. Não sentem presenças. Correm a verificar que apenas restam alguns esqueletos de orks já há muito mortos. Toda a vila está abandonada. As árvores crescem pelo meio da rua, os insectos e roedores ocupam o lugar dos ex residentes.
Guilherme e a sua força de reconhecimento apressam-se a em direcção a uma pequena montanha. Talvez do cimo da montanha consigam avistar onde o inimigo se esconde. À saída da vila um homem magro e coberto de sujidade espera-os.

"Parem!", ordena Guilherme.
"Quem és tu?" pergunta-lhe.
Não obtém resposta.
É demasiado estranho no território final do inimigo encontrarmos uma ilha vazia, cheia de esqueletos, onde apenas se encontra vivo um homem, aparentemente às portas da morte. Guilherme não detecta vindo dele qualquer tipo de poder negro ou malícia.

Guilherme – Encontras-te em território inimigo, se cooperares nada de mal te acontece. Explica-me o que se passou aqui.
Guilherme faz sinal para que o cerquem.
O homem levanta a cabeça e olha-o com um sorriso.

"Nem sabes o quão bom é rever-te" diz o homem olhando Guilherme.
Guilherme sente um poder enorme elevar-se à volta deles! Ordena a todos que parem. Que se preparem para o que aí vem!
Todos olham para os lados, tentando perceber o que se aproxima. É geral o terror nas suas caras. Uma aura maligna atinge-os. Os pequenos roedores e aves fogem aterrorizados. Ouvem-se gritos e gemidos vindos das profundezas, o próprio chão treme como se por debaixo deles um exercito se movesse.
Um dos aliados de Guilherme corre em direcção à vila gritando de medo.
Mais dois correm atrás dele tentando-o deter.
O fumo característico da zona assume uma forma parecida com três tentáculos e puxa-os para longe.
À volta dos restantes, o fumo intensifica-se e cerca-os formando um enorme tornado que gira em sua volta. Eles permanecem no meio deste tornado sem perceberem o que os espera do outro lado das paredes de vento, fumo, poeira e relâmpagos que agora se intensifica. Do lado de fora do tornado ouvem-se gritos de dor e raiva que parecem cada vez mais próximos. Parece que um enorme exército se aproxima. Todos se preparam para contra atacar com tudo o que têm...
"Ataquem! Não importa como! Ataquem em todas as direcções!" ordena Guilherme.
Era fantástico ver os raios coloridos de diversas invocações, encantamentos, e todos os tipos de magias. Abundavam as bolas de fogo, os raios eléctricos, ácidos corrosivos, venenos, setas e outras armas voavam em todas as direcções.
De nada adiantou. O fumo rodopiava à volta de todos assumindo por vezes a forma de mãos ou tentáculos que tentavam capturar Guilherme e os seus guerreiros. "O próprio fumo parece ter vida" pensa Guilhereme, sendo ele o único que resta no centro do redemoinho.
O estranho homem sorriu. Guilherme apercebendo-se saltou para atacá-lo.
Guilherme - Não sei como o fazes. Não sei como não sinto o teu poder. Mas sei que tu estás por detrás disto. Se te matar pode ser que resolva a questão.
Guilherme salta contra o homem. A sua velocidade era absolutamente estonteante. Em menos de um segundo Guilherme transformou-se e saltou em direcção do homem. À volta de Guilherme apareceram uma armadura e uma enorme espada. A armadura parecia pregada ao seu corpo, como se à volta de todo o seu corpo crescessem escamas de dragão. Era absolutamente espantoso de ver toda a imponência da transformação. A sua espada de metro e meio brilhava como se tivesse luz própria. A raiva no rosto de Guilherme é notória.
Ainda mal Guilherme havia parado de falar e já havia saltado mais de dez metros em direcção ao estranho homem e estava prestes a rachá-lo ao meio com um corte limpo da sua espada. Mas a espada embate apenas na mão do homem que a agarra sem esforço.
"Guilherme, tem calma. Nada te vai acontecer. Não temas por ti nem pelos teus homens." Disse o estranho homem com um grande sorriso.
Sem que Guilherme tenha sequer tempo de reagir, o homem passa por debaixo da espada e abraça-o.
Guilherme não percebe o que se passa, mas tenta libertar-se com toda a força.
O homem olha-o sorrindo. O fumo que os cercava desaparece deixando aparecer o sol e a estranha beleza do pequeno jardim onde se encontram.
"O nome Pyros diz-te algo?" diz o homem a Guilherme soltando-o.
Guilherme - O que sabes tu do Pyros? Ele está vivo? Onde está? Não me digas que... tu és o Pyros?
Pyros - É tão bom ver-te. Sabia que irias ser muito poderoso, mas nunca pensei que serias tanto. Não te preocupes com nada. Já tratei de tudo. Afastei os teus homens apenas para ver o teu poder, relembrar os tempos em que treinávamos juntos. Não precisas dizer nada. Em breve vou embora. Entrego-te AshWorld com todo o gosto!
Guilherme assume a sua forma normal, fazendo desaparecer a armadura e espada. Não sabia como reagir. Abraçou Pyros e emocionado perguntou-lhe "Mas o que foi feito de ti? O que fazes aqui? Em Seol? Porque nos abandonaste? Temos-te procurado por todo o mundo. Temos sentido muito a tua falta, não devias ter fugido."
Pyros - Não te preocupes comigo! Sabes, já sei onde está Cecília. Vou buscá-la. Ainda não desisti! Bem, vou ter que ir. Seol já não vai envolver-se neste mundo. Declarei este planeta como sendo vosso."
Guilherme - Mas o que dizes? Não nos vais abandonar novamente, ou vais? Tens que esquecer a Cecília. Ela está morta, não há nada que possas fazer!
Pyros - Tu não conheces a realidade deste mundo! Ela está prisioneira no pior dos infernos. Mas eu vou salvá-la. Desculpa, mas tenho mesmo que ir. Cuida bem deste planeta.
Guilherme - Mas, conta-me! Onde estão os grandes líderes de Seol, não estão a preparar-se para a grande batalha?
Pyros - Este planeta agora é teu. Eu estou a dar-to. Os ex líderes ou morreram nas minhas mãos ou trabalham agora para mim. Hehehe o que vai dar ao mesmo...trabalham todos para mim...
 Já não resta nada de Seol neste planeta. Vou tratar para que nunca mais aqui ninguém venha vindo do novo império de Seol. Este planeta está conectado a quatro outros mundos. Um mundo de Gaia, o bastião do seu poder, outro o nosso famoso planeta Terra, nenhum desses me interessa. Quanto aos outros dois, mantêm-te longe deles um deles é muito fraco fraco em termos de magias , este logo que possa vou conquistá-lo e declara-lo o meu mundo. Meu e de Cecília! Nada precisam temer dele. E um terceiro que infelizmente terei que destruir. Por isso AshWorld estará para sempre protegido, conectado com mundos controlados por mim ou por Gaia, finalmente AshWorld terá eterna paz. Tenho saudades de todos, da Lara, da Cristina, espero voltar a vê-los a todos em breve.

Guilherme - Espera, anda comigo! Explica-te melhor! Vamos rever todas as pessoas que sentem a tua falta. Depois se realmente quiseres, podes ir-te embora para toda essa vida de destruir e conquistar planetas.

As palavras de Guilherme já são proferidas tarde tarde...com o final destas, Pyros desapareceu com todo o fumo e restos de magia que se sentia no ar. Ao longe Guilherme viu os seus companheiros correrem para ele.
- General, conseguimos sair do fumo. O que se passou? Vamos cancelar a invasão?
- General como podemos derrotar esta coisa?
- General, onde está o homem? conseguiu destruí-lo? Era ele quem controlava o fumo?
- Eu sabia que o nosso general era invencível. Claro que ele destruiu este demónio do fumo.
Guilherme - Vamos para casa homens. Já não há mais invasão, nem guerra, nem homem do fumo. Agora somos livres...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Desabafo estranho

É estranho constatar, que se intrometem na nossa vida com o único objectivo de prejudicar!
É estranho constatar, que todas as vezes, sem excepção, a mim essa intromissão teve o resultado oposto.

No seu desejo de destruir e incapacidade para compreender.
Mais me aproximei do que se pretendia abolir com uma renovada vontade de a compreender.

O principal alvo são as relações do coração.
Na sua ânsia, os intrometidos provocam o reverso da medalha,
relembram que o outro existe,
que é necessário união,
facilmente surge um renovado desejo de protecção.

É para mim estranho, pensar, que há quem conviva com o ódio, inveja, vontade de prejudicar...
e não me parece que queiram mudar.
Atitudes parvas e ignorantes que apenas procuram magoar! Fazem-no, com incapacidade de ser sensível. Não se apercebem que o mal se apodera do coração e admiram-se quando este pára de funcionar.
No final a amargura corroí-te a cada gesto.

Seja como for... não estou à toa,
posso-te afirmar, que estou numa boa,
continuando a dizer que é estranho constatar...