terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Yu All - A verdade dos deuses - S2 Capitulo 1


Anos passaram até que finalmente AshWorld está quase por completo conquistado pelas forças do Clã do Dragão. Com os anos este clã unificou todos os territórios, todas as raças, todos os poderes. O último território está finalmente ao alcance!
Guilherme lidera uma pequena força de reconhecimento do local. Ele é agora o robusto e imponente homem que alcançou em tempo recorde a posição de general do Clã. É considerado por todos como o legítimo sucessor ao trono do clã.

Guilherme e a sua pequena força de reconhecimento aproximam-se da pequena ilha que constitui o último território de Seol. Esta está coberta de uma estranha fumaça negra que não deixa ver o que se passa no seu interior. Provavelmente os grandes líderes do império de Seol estão aqui, a preparar-se para a sua última batalha.
Entram sem o mínimo de medo. Peritos em espionagem, bem camuflados e protegidos por grandes poderes mágicos correm por uma imensa floresta de árvores mortas, rochedos afiados, odores repugnantes, fendas e ravinas com profundidades astronómicas.

Rapidamente se aproximam de uma vila. Não sentem presenças. Correm a verificar que apenas restam alguns esqueletos de orks já há muito mortos. Toda a vila está abandonada. As árvores crescem pelo meio da rua, os insectos e roedores ocupam o lugar dos ex residentes.
Guilherme e a sua força de reconhecimento apressam-se a em direcção a uma pequena montanha. Talvez do cimo da montanha consigam avistar onde o inimigo se esconde. À saída da vila um homem magro e coberto de sujidade espera-os.

"Parem!", ordena Guilherme.
"Quem és tu?" pergunta-lhe.
Não obtém resposta.
É demasiado estranho no território final do inimigo encontrarmos uma ilha vazia, cheia de esqueletos, onde apenas se encontra vivo um homem, aparentemente às portas da morte. Guilherme não detecta vindo dele qualquer tipo de poder negro ou malícia.

Guilherme – Encontras-te em território inimigo, se cooperares nada de mal te acontece. Explica-me o que se passou aqui.
Guilherme faz sinal para que o cerquem.
O homem levanta a cabeça e olha-o com um sorriso.

"Nem sabes o quão bom é rever-te" diz o homem olhando Guilherme.
Guilherme sente um poder enorme elevar-se à volta deles! Ordena a todos que parem. Que se preparem para o que aí vem!
Todos olham para os lados, tentando perceber o que se aproxima. É geral o terror nas suas caras. Uma aura maligna atinge-os. Os pequenos roedores e aves fogem aterrorizados. Ouvem-se gritos e gemidos vindos das profundezas, o próprio chão treme como se por debaixo deles um exercito se movesse.
Um dos aliados de Guilherme corre em direcção à vila gritando de medo.
Mais dois correm atrás dele tentando-o deter.
O fumo característico da zona assume uma forma parecida com três tentáculos e puxa-os para longe.
À volta dos restantes, o fumo intensifica-se e cerca-os formando um enorme tornado que gira em sua volta. Eles permanecem no meio deste tornado sem perceberem o que os espera do outro lado das paredes de vento, fumo, poeira e relâmpagos que agora se intensifica. Do lado de fora do tornado ouvem-se gritos de dor e raiva que parecem cada vez mais próximos. Parece que um enorme exército se aproxima. Todos se preparam para contra atacar com tudo o que têm...
"Ataquem! Não importa como! Ataquem em todas as direcções!" ordena Guilherme.
Era fantástico ver os raios coloridos de diversas invocações, encantamentos, e todos os tipos de magias. Abundavam as bolas de fogo, os raios eléctricos, ácidos corrosivos, venenos, setas e outras armas voavam em todas as direcções.
De nada adiantou. O fumo rodopiava à volta de todos assumindo por vezes a forma de mãos ou tentáculos que tentavam capturar Guilherme e os seus guerreiros. "O próprio fumo parece ter vida" pensa Guilhereme, sendo ele o único que resta no centro do redemoinho.
O estranho homem sorriu. Guilherme apercebendo-se saltou para atacá-lo.
Guilherme - Não sei como o fazes. Não sei como não sinto o teu poder. Mas sei que tu estás por detrás disto. Se te matar pode ser que resolva a questão.
Guilherme salta contra o homem. A sua velocidade era absolutamente estonteante. Em menos de um segundo Guilherme transformou-se e saltou em direcção do homem. À volta de Guilherme apareceram uma armadura e uma enorme espada. A armadura parecia pregada ao seu corpo, como se à volta de todo o seu corpo crescessem escamas de dragão. Era absolutamente espantoso de ver toda a imponência da transformação. A sua espada de metro e meio brilhava como se tivesse luz própria. A raiva no rosto de Guilherme é notória.
Ainda mal Guilherme havia parado de falar e já havia saltado mais de dez metros em direcção ao estranho homem e estava prestes a rachá-lo ao meio com um corte limpo da sua espada. Mas a espada embate apenas na mão do homem que a agarra sem esforço.
"Guilherme, tem calma. Nada te vai acontecer. Não temas por ti nem pelos teus homens." Disse o estranho homem com um grande sorriso.
Sem que Guilherme tenha sequer tempo de reagir, o homem passa por debaixo da espada e abraça-o.
Guilherme não percebe o que se passa, mas tenta libertar-se com toda a força.
O homem olha-o sorrindo. O fumo que os cercava desaparece deixando aparecer o sol e a estranha beleza do pequeno jardim onde se encontram.
"O nome Pyros diz-te algo?" diz o homem a Guilherme soltando-o.
Guilherme - O que sabes tu do Pyros? Ele está vivo? Onde está? Não me digas que... tu és o Pyros?
Pyros - É tão bom ver-te. Sabia que irias ser muito poderoso, mas nunca pensei que serias tanto. Não te preocupes com nada. Já tratei de tudo. Afastei os teus homens apenas para ver o teu poder, relembrar os tempos em que treinávamos juntos. Não precisas dizer nada. Em breve vou embora. Entrego-te AshWorld com todo o gosto!
Guilherme assume a sua forma normal, fazendo desaparecer a armadura e espada. Não sabia como reagir. Abraçou Pyros e emocionado perguntou-lhe "Mas o que foi feito de ti? O que fazes aqui? Em Seol? Porque nos abandonaste? Temos-te procurado por todo o mundo. Temos sentido muito a tua falta, não devias ter fugido."
Pyros - Não te preocupes comigo! Sabes, já sei onde está Cecília. Vou buscá-la. Ainda não desisti! Bem, vou ter que ir. Seol já não vai envolver-se neste mundo. Declarei este planeta como sendo vosso."
Guilherme - Mas o que dizes? Não nos vais abandonar novamente, ou vais? Tens que esquecer a Cecília. Ela está morta, não há nada que possas fazer!
Pyros - Tu não conheces a realidade deste mundo! Ela está prisioneira no pior dos infernos. Mas eu vou salvá-la. Desculpa, mas tenho mesmo que ir. Cuida bem deste planeta.
Guilherme - Mas, conta-me! Onde estão os grandes líderes de Seol, não estão a preparar-se para a grande batalha?
Pyros - Este planeta agora é teu. Eu estou a dar-to. Os ex líderes ou morreram nas minhas mãos ou trabalham agora para mim. Hehehe o que vai dar ao mesmo...trabalham todos para mim...
 Já não resta nada de Seol neste planeta. Vou tratar para que nunca mais aqui ninguém venha vindo do novo império de Seol. Este planeta está conectado a quatro outros mundos. Um mundo de Gaia, o bastião do seu poder, outro o nosso famoso planeta Terra, nenhum desses me interessa. Quanto aos outros dois, mantêm-te longe deles um deles é muito fraco fraco em termos de magias , este logo que possa vou conquistá-lo e declara-lo o meu mundo. Meu e de Cecília! Nada precisam temer dele. E um terceiro que infelizmente terei que destruir. Por isso AshWorld estará para sempre protegido, conectado com mundos controlados por mim ou por Gaia, finalmente AshWorld terá eterna paz. Tenho saudades de todos, da Lara, da Cristina, espero voltar a vê-los a todos em breve.

Guilherme - Espera, anda comigo! Explica-te melhor! Vamos rever todas as pessoas que sentem a tua falta. Depois se realmente quiseres, podes ir-te embora para toda essa vida de destruir e conquistar planetas.

As palavras de Guilherme já são proferidas tarde tarde...com o final destas, Pyros desapareceu com todo o fumo e restos de magia que se sentia no ar. Ao longe Guilherme viu os seus companheiros correrem para ele.
- General, conseguimos sair do fumo. O que se passou? Vamos cancelar a invasão?
- General como podemos derrotar esta coisa?
- General, onde está o homem? conseguiu destruí-lo? Era ele quem controlava o fumo?
- Eu sabia que o nosso general era invencível. Claro que ele destruiu este demónio do fumo.
Guilherme - Vamos para casa homens. Já não há mais invasão, nem guerra, nem homem do fumo. Agora somos livres...