terça-feira, 13 de abril de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 17

Caminho da verdade

Octávio contou-me vários acontecimentos que me deixaram a pensar...
Mas as revelações ainda não tinham terminado.
Octávio continuou.
- Embora não seja fácil para seres de grande poder entrar na terra sem alarmar os seus protectores, sabemos que algumas crianças foram mortas, o que quer dizer que algumas das forças de Seol foram bem sucedidos.
Uma delas deveria ser morta pelo meu mestre, mas como sempre, Alucard não se importa com nada nem ninguém. Ordenou-me que te matasse enquanto ele continuou nos seus idiotas afazeres. Nunca quer saber do seu clã, apenas aparece quando precisa de nós.
Para completar a minha missão, aproximei-me de Cecília e forjei uma aliança com o seu Clã.

- Cecília parecia irritada. Deixou o quarto reclamando algo que não percebi.
Enquanto isto Octávio ria.
- Eu seduzi Cecília e a convenci-a a dizer-me onde te encontrar.
Pesquisei um pouco sobre ti e quando vi que tinhas sido infectado pelo vampirismo, decidi que deverias ser treinado connosco ao invés de deixar o Império do Clã do Dragão destruir o vírus.
Achei que um ser com o teu potencial e com algum do poder de X31 não deveria ser destruído.
E assim, aqui estás tu, mais forte que nunca. Conseguiste tornar-te num general vampiro sem a ajuda de ninguém e um importante guerreiro dos Dragões...
E agora, no momento em que o nosso clã fará história, tu estarás ao nosso lado.
- História? Que História? Tens alguma coisa a ver com os ataques aos Orcs?
- Não sei de nada sobre os Orcs e agora esse é um assunto pouco importante. Deixaremos Cristina e Cecília tomarem conta dessa assunto. Agora, Pyros, cobro a tua promessa de me ajudares quando eu necessitasse,... agora Pyros, será feita história no clã. De uma vez por todas, o clã será uma verdadeira família. Partimos em uma hora, prepara-te.

- Decidi que devia seguir Octávio e honrar a minha promessa, mas mais uma vez a minha vida andava confusa, cheia de coisas que não compreendia. Decidi deixar-me levar.
Não estava nada contente com Octávio e com o facto de ter usado Cecilia, mas não podia fazer muito.

Tinha que me despedir de Cristina e Cecília.
Quando cheguei perto delas, não pude deixar de sentir uma certa magoa de abandonar novamente Cecília. Ao que parece ela e Octávio havia tido uma história amorosa. Olhando para a maneira como se relacionavam era notório que a sua história não era passado. Não sabia bem o que pensar sobre isto. Octávio sempre foi para mim um amigo estranho, calculista mas preocupado comigo e com o seu clã. No fundo eu achava-o um sonhador, um visionário de bom coração, mas como foi ele capaz de usar Cecília!? A minha Cecília. A Cecília que de minha não tinha nada, mas em todo o caso...
Octávio estava a falar com Cecília quando me aproximei deles para me despedir. Ao ver-me, Cecília parecia ficar pouco à vontade. Cristina correu para se despedir de mim.
- Desejo-te muita sorte, tenho a certeza que vais sobreviver.
- Por alguma razão essas palavras não me deixaram muito animado!
"Sobreviver!? O que vamos nós enfrentar?" perguntei-lhe.
Cristina beijou-me.
- Boa sorte. Fico à tua espera.
- Não soube como reagir. Ainda por cima ela beijará-me em frente a Cecília. Não sabia se devia ou não chatear-me com ela.
Cecília aproximou-se de mim dizendo:
- Octávio foi um erro que não se vai repetir. Boa sorte com a tua missão. Fico à tua espera.
- Dizendo isto deixou-nos.
- Octávio aproximou-se perguntando em voz autoritária.
– Vamos?
- Sim, mas o que vamos enfrentar? Qual é a missão?
- Alucard é a missão...

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