quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Yu all - O Avatar - Capitulo 2

Anabela, the long life love of Bruno...




AshWorld
O espírito de Luís foi resgatado e enviado para a terra. Agora aguarda que o seu destino seja decidido pelos paladinos terrestres.Até que Luís pudesse recuperar todo o seu puder, este deverá viver através de um corpo humano.
Bruno, um jovem normal, filho de um grande general paladino foi o escolhido para partilhar este destino. A sua grande apetência para a magia faziam dele o hospedeiro ideal.

Como sempre acontecia com os jovens filhos de Paladinos, Bruno não fazia ideia de quem eram ou o que eram os Paladinos, do que é AshWorld, ou muito menos podia alguma vez saber qual o destino que seus pais aceitaram para ele.

O império de Gaia, havia decidido que AshWorld deveria ser herdado pelo império do Dragão e como prova de empenho em dar-lhes o planeta, Gaia ordenou à ordem de Paladinos que entregasse uma poção de sangue de elfo à emissária Cecília, que se encontrava na terra a recrutar jovens promissores para que se juntassem ao seu império. Com este sangue podiam ser preparadas poderosas poções que iriam ajudar no rápido desenvolvimento do império do Dragão.
Os mais promissores jovens eram Bruno e João. Segundo havia sido decidido, estes seriam ambos recrutados para o Império como sendo aqueles que iriam absorver a poção e tornar-se na grande força que destruiria Seol.
Bruno era filho de dois grandes paladinos, a linhagem deste clã de grandes guerreiros conferiam-lhe um grande poder e um promissor futuro.
Já João era uma inexplicável anomalia. Apenas o pai, e avós paternos eram paladinos e embora o poder dos seus antepassados não fosse muito grande, João havia nascido com uma inexplicável apetência para a magia.
É necessário agir e recrutar estes jovens o quanto antes. Antes que as forças de Seol os encontrem.

  Reunião de Paladinos
Com o debilitado actual estado de Luís, medidas tinham que ser tomadas. Gaia voltou com a sua palavra atrás e ordenou que a poção de elfo fosse usada para devolver o espírito de Luís a um corpo humano.
O seu espírito estava suspenso entre o mundo dos vivos e o dos mortos por uma poderosa magia que enfraquecia a cada minuto que passa. Várias providências deveriam ser rapidamente tomadas.
Cecília, Carolina e ShadowWolf os três emissários do Império do Dragão estavam em Lisboa como recrutadores e diplomatas e têm como principal missão garantir a selecção e segurança dos novos recrutas.
Inexplicavelmente as forças de Seol haviam entrado na Terra e estavam a matar os possíveis candidatos. As escolhas devem ser feitas rapidamente e a segurança dos jovens deve ser assegurada.
Os paladinos não estão a conseguir manter a segurança do planeta e como forma de resolver a questão decidiu-se que Bruno deveria ser o humano que iria receber grande parte do sangue de elfo, mas não com o objectivo de fortalecer o seu potencial mágico para que este fosse recrutado para o Clã do Dragão mas sim com o objectivo de preparar o seu corpo para que este sirva de receptor para o espírito de Luís.
Cecília Carolina e ShadowWolf não deveriam contar isto a ninguém, nem mesmo aos superiores do seu Clã, uma vez que isto podia provocar o fim das relações entre o Clã e Gaia.

  A mudança de Bruno
Os vários paladinos reúnem-se com Cecília, Carolina e ShadowGost.
Com um ar de liderança e aparente preocupação o pai de Bruno dirige-se a todos.

PAI DE BRUNO - Hoje temos uma importante missão. Temos que assegurar a sobrevivência do imortal Luís. O seu espírito sobreviverá através do corpo do meu filho Bruno. Ficou decidido que este não irá saber o que se passa. É provável que ele suspeite graças às capacidades de visão do passado, presente e futuro que corre no sangue da nossa família, mas estou certo que para ele que sempre viveu à parte deste mundo, tudo lhe irá parecer ficção, sonhos, delírios... Faço isto para o bem do clã, de todo o planeta Terra e AshWorld e especialmente para o bem dos próprios Luís e Bruno.
CAROLINA - Ele está aqui. Pára com o discurso, vamos proceder ao ritual.
CECÍLIA - Bruno, eu sei que nos podes ouvir. Estes sonhos desaparecem a partir de agora...

Bruno presencia tudo isto através de sonhos, mas neste caso o sonho termina com as palavras de Cecília. Acorda apenas na manhã seguinte. Está já atrasado para a defesa do seu primeiro caso como advogado. Bruno salta da cama e apressa-se. Ao sair de casa Cláudia vem ter com ele desejar-lhe boa sorte para o caso.
É estranho reparar que Bruno não está preocupado. Já não parece cansado como de costume. Além de tudo está com um sorriso, nada normal pensa ela. Nem mesmo quando ela lhe relembra que o chefe vai lá estar e que este é um caso de extrema importância ele demonstra o mínimo de preocupação.
Cláudia não se apercebe que Bruno não está preocupado e insiste "deves ter calma que tudo vai correr bem". Bruno pára tudo, olha-a nos olhos sorrindo e diz-lhe "claro que vai tudo correr bem".
Cláudia sorri perplexa com o anormal optimismo de Bruno.
Bruno corre para o tribunal. Ao chegar, o chefe já com má cara diz-lhe que as coisas se alteraram que existem provas que comprovam a culpa do seu cliente, que é um caso difícil e não deve ser ele a fazer a defesa.
BRUNO - Nada disso. Este caso é meu. Estou preparado.
Bruno continua caminhando com confiança, deixando o chefe para trás.
Passa por Anabela e cheio de convicção diz-lhe "bom dia, querida Belinha". Ela responde com um sorriso.
"Wouu que sorriso..." pensa Bruno, enquanto, cheio de confiança, entra na sala de audiências.
O seu cliente de nome António Jozé, mais conhecido como Dr. Tó, é filho de um juíz, é acusado de rapto e violação. Bruno olha-o avaliando-o e questionando-se sobre a sua inocência. Era notória a arrogância do jovem.
Em todo o caso Bruno está decidido. Um cliente é um cliente. Fui contratado para provar a sua inocência e é o que vou fazer.
O julgamento começa. Realmente haviam novas provas que sugeriam a culpa do seu cliente, mas nada para além da vitória paira na cabeça de Bruno.
As provas surgem, as testemunhas atropelam-se. Nada bate certo. A acusação nada consegue provar. Para Bruno esta foi uma defesa fácil. Este sai da sala de audiências com um ar de sucesso. Foi o seu primeiro caso e havia conseguido ilibar o seu cliente de todas as acusações.
O seu chefe apressa-se para o cumprimentar.
CHEFE - Saíste-te bem miúdo.
"Tive um bom professor", diz Bruno bajulando o seu chefe.
Ao mesmo tempo o chefe chama Anabela para que venha cumprimentar Bruno. Anabela está furiosa. Olha Bruno com um ar de desagrado e sai dali sem sequer o felicitar.
CHEFE - Não lhe ligues. Ainda é jovem. Aparece mais logo na festa. O nosso cliente fez questão de nos convidar. Não te atrevas a faltar... espera Anabela.
Dito isto Bruno é deixado só. O seu chefe corre atrás de Anabela.
Bruno, já ao longe parece ouvir o chefe a dizer a Anabela "querida, não podes reagir assim". "Não, devo ter ouvido mal!" prefere ele pensar.


Reviravolta
O julgamento havia durado toda a manhã e grande parte da tarde. Quando Bruno chega a casa para se preparar para o seu grande jantar de comemoração Cláudia espera-o. Esta já sabia da vitória dele e havia preparado um jantar de comemoração.
"Falaram agora do teu caso na T.V., preparei um jantar para nós comemorar-mos" disse-lhe Cláudia correndo para o felicitar.
Era visível o seu olhar de tristeza ao saber que não poderia comemorar este momento com Bruno. Sem grande tempo este ainda tenta animá-la e comer um pouco, mas tem que se apressar, o local do jantar com o cliente ainda é longe.
De qualquer das formas para Bruno aquele jantar parecia-lhe algo anormal. Afinal de contas Bruno e Cláudia são apenas amigos. O gesto dela  merece a sua melhor consideração, mas seria possível que algo estivesse a surgir ali? A dúvida começa a abalar Bruno. Em todo o caso este tem que se apressar e não tem tempo para pensar em romances. Para ele Cláudia é apenas uma boa amiga e assim deve continuar. No seu coração há apenas lugar para Anabela.

Já no jantar todos felicitam o jovem Dr. Tó e o seu advogado. Ambos são o brilho da festa. A noite passa, Bruno é elogiado por todos, conhece vários contactos importantes para o seu futuro profissional, bebe bastante.  É já quase de madrugada quando o seu chefe lhe diz que é melhor irem embora.
BRUNO - Antes vou só passar no WC.
A caminho da casa de banho, Bruno repara que o Dr. Tó que está a agarrar violentamente uma empregada tentando beijá-la. Ele corre para os separar, nota que o jovem também bebeu demasiado e brinca com a situação.
BRUNO - Se continuares assim terei que ir novamente a tribunal defender-te. Ao menos devo ter mais vitórias esmagadoras como a de hoje.
DR. TÓ - Vitórias fáceis queres tu dizer! Assim acho que nem de advogado precisava.
BRUNO - O que estás a insinuar?
Enquanto isto o chefe de Bruno aproxima-se.
DR. TÓ - Se não fosse o meu pai a dar um jeito em algumas pessoas tu nem servirias para me lamber os sapatos.
CHEFE - Vamos lá a ter calma. É melhor irmos embora. Vamos Bruno.
BRUNO - O que é que ele está a dizer? Isto é verdade?
CHEFE - Não vamos falar disso agora. Deixemos o senhor Dr. ir deitar-se Vamos embora!
Ao mesmo tempo o chefe agarra Bruno e diz-lhe ao ouvido.
CHEFE - Não sabes onde te estás a meter. É melhor não saberes de nada. Vamos antes que as coisas corram mal.
Dizendo isto entra um segurança na sala. O jovem dirige-se a ele e ordena-lhe que dê uma lição a Bruno. Mais dois seguranças aparecem.
CHEFE - Vamos a ter calma. Nada disto é necessário. Eu assumo a responsabilidade. Vamos a ter calma.

Bruno não pode acreditar no que se está a passar. Não sabe como reagir.
Os seguranças agarram-no a ele e ao Chefe.

(continua)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Outono


Abre-se o dia!


Saio à rua!
O vento bate-me na cara!
O golf está molhado, fechado numa névoa fascinante.
As folhas rodam.
As pessoas correm do frio.
Ahhh...é tão bom o Outono!

Quero mais!
O vento bate-me na cara!
O meu olhar brilha.
O meu corpo já não sente o calor extremo.

Entro no carro. Acabou o frio.
O vento faz-se ouvir, as folhas ainda rodam, as pessoas ainda correm!
Ahhh...é tão bom o Outono!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Soften a cold heart


















O dia amanhece!
O sol surge lentamente no horizonte.
Jorge, coloca os pés na pacata vila.
Jorge, um homem com expectativas de ser aquele que trará uma nova ordem ao mundo, aparece pela primeira vez no solo de Sintra.
Vestido de preto! Cara de poucos amigos! Com o porte de militar que todos na vila estavam habituados a ver.
Jorge avança triunfalmente.
Jorge, apenas mais um forasteiro para os habitantes locais.
Jorge, o novo recruta para a polícia.
O seu rosto demonstra decisão.
A confiança transborda pelo seu olhar.
Jorge está pronto para completar a sua primeira missão.

A data é 13 de Janeiro de 1856. A data que Jorge nunca esquecerá.
Jorge faz hoje 36 anos. Esta é a primeira vez que sai da academia onde treinara por toda a sua vida!
Uma experiência inovadora!
Uma aposta do mais alto treino militar!
Jorge é o orgulho dos seus superiores.
Sintra, o distrito que secretamente lhe foi confiado.

Missão:
"A aparente calma de Sintra, necessita de alguém com capacidade para a libertar das amarras da podridão e corrupção!"

Esta é a única frase constante do relatório que foi confiado a Jorge.
Para ele esta vila não é mais que o seu novo campo de treino. A nova localização a ser conquistada!
Cheio de convicção, Jorge avança pela aparentemente pacata vila com o pensamento fixo na ideia de que rapidamente tudo estará aos seus pés.

O cheiro da serra, o vento frio da montanha, os gritos das crianças que brincam por perto, nada distrai Jorge.
Ao longe pode ver-se o centro da vila. Perto do centro, pode ver-se o local onde Jorge ficara hospedado.

"Uma estranha residencial, óptima para o teu início de missão"
É o que lhe foi dito.

"Aparentemente tudo está normal na vila" pensa Jorge ao colocar os pés na residencial.
Rapidamente o seu pensamento é invadido pelo cheiro a vómito e mofo. Um olhar mais atento e Jorge percebe de onde vem o cheiro. A residencial era velha, suja e parecia pronta a desabar a qualquer momento.
A maioria dos quartos estavam vagos e a pequena parte que eram usados estavam aos cuidados de vagabundos, drogados, prostitutas e os recentemente chegados recrutas para a polícia local.

Este ambiente em nada assusta Jorge.
Jorge foi treinado para ser o guerreiro mais forte, resistente, corajoso e inteligente que a força policial portuguesa alguma vez teve o prazer de possuir.

"Nada o pode deter!"
É o pensamento de todos os que o conhecem.

Com um olhar de decisão Jorge entra na residencial.
Um velho corcunda espera-o na entrada. O ar de superioridade deste é apenas superado pelo seu odor.
O mau cheiro não era só da própria residencial, mas também do seu staff.
Com uma arrogância que surpreende Jorge o corcunda encaminha-o ao quarto que lhe está atribuído.

"Este é o nosso melhor quarto. Deve ser alguém importante!" , diz o corcunda a Jorge.
Jorge não responde. Segue em direcção ao seu quarto sem perder tempo.
O corcunda nada satisfeito persegue-o reclamando.
"Não o quero ver a rondar por aí. Não se meta com os outros hóspedes e não me cause problemas. Deve seguir para a direita, tomar o elevador esquerdo e seguir directo para o seu quarto."

Jorge sentia pela primeira vez o desejo de sangue.
Corcunda irritante.
Hospedado no centro de podridão local.
Ansiedade por começar a sua missão.
Jorge era para todos um normal novo recruta. A sua missão era secreta.
Mas Jorge não é um recruta normal. O seu treino era tanto militar como religioso. Este inquisidor semi-actual estava aqui para abalar as fundações da própria terra que pisava.
Mal havia chegado e já desejava completar a sua missão com ferro e fogo!

Jorge decidiu vaguear pela residencial.
Contemplar a extensão da degradação a destruir.
As mulheres semi-nuas insinuavam-se a ele e os seus donos abordavam-no com a maior das naturalidades.
"Então meu caro, não gosta do produto?"
"Posso fazer-lhe um preço de amigos."
"A policia tem sempre tratamento especial."

Pelo chão não faltavam vagabundos, ratos e insectos que rastejavam por todo o lado.
A agressividade surge descontroladamente em Jorge.
"Este antro tem que ser destruído e com ele todos os que cá habitam." pensa Jorge.

Jorge corre para as escadas. Sobe a correr os seus cinco andares e chega a um pequeno terraço.
Daqui avista a bela vila.
Lentamente a paisagem dá a Jorge a calma que necessita.
As árvores da serra, o palácio da pena lá no cimo, os jardins repletos de crianças que brincam felizes.
Os pensamentos de Jorge apaziguam. A destruição que habita o seu coração diminui.

Mas... gritos! Ouvem-se gritos. De onde vêm? Jorge aproxima-se do parapeito.
Umas varanda mais abaixo. No prédio ao lado. Jorge... vê... a mulher da sua vida. Pele clara, cabelo negro, corpo esbelto. Este seria o momento perfeito caso não estivesse a discutir com um homem que violentamente a agarra.

O sentimento de justiça e rectidão fala mais alto. Jorge salta do parapeito para o pouco telhado do seu prédio e corre em direcção à violenta discussão.
Ao longe um Homem bate na deusa de Jorge. Nada o pode parar agora. este salta em direcção ao prédio onde se desenrola a cena. Consegue cair na varanda do andar de baixo. Sobe para a varanda do andar onde se desenrola a bruta discussão e grita uma ordem ao homem.

"Pára! Ou vais arrepender-te profundamente!"
Já no seu olhar brilhava o desejo renovado de sangue. Dirige-se ao homem com o desejo único de proteger a sua donzela.

"Homens, venham cá rápido" grita o infeliz tentando esconder-se atrás de uma mesa.
A porta abre-se!
Entram três polícias.

Jorge pára.
"Polícia!" Jorge não pode combater com a polícia.
Os três homens correm na sua direcção.
Agarram-no.
Algemam-no.
Jorge não resiste.

Jorge é arrastado para fora do quarto. Jorge tem ainda uns segundos para se certificar que a sua deusa está bem. Os seus olhares tocam-se. Ela está com a roupa rasgada, com a cara vermelha. Ela olha-o fixamente. Os seus lábios parecem sussurrar algo.
Jorge percebe um "obrigado" na sua voz surda.
Para Jorge isto valeu todo o esforço.

Horas passaram.
Jorge foi levado para trás das grades. Daqui pode apenas ver o sol esconder-se por trás das colinas da serra.
Já a noite havia invadido a sua cela quando a situação ficou explicada. Jorge assina um depoimento onde consta que o Sr. Dr. Hugo, presidente da Câmara, havia sido vítima de um injusto ataque por Jorge, mas como Jorge é ainda um recém chegado, novo recruta e jovem imaturo, o Sr. Dr. Hugo aceita esquecer a situação.
Jorge foi libertado, mas não se livrou de uma boa surra dada pelos seus novos colegas de trabalho.
Jorge nada sentiu.
No seu coração habitava agora a bela Juliana e apenas este novo sentimento se fazia sentir em seu corpo.
Juliana, a filha de um desgraçado que havia sido obrigado a entregar a própria filha como pagamento por uma dívida que nunca existira.

Jorge tem que esquecer a rapariga.
A sua missão é mais importante! A vila está corrompida pelas chamas do demónio. "A ira divina terá que descer sobre a vila." E Jorge é aquele que deve trazer a justiça aos que dela necessitam.
O seu antiquado fanatismo religioso, o seu cego sentido de justiça e o seu desejo de vingança eram agora um. Por alguns minutos nada mais envolveu o seu pensamento, mas lentamente estes foram novamente rasgados pelo pensamento em Juliana.

A residência está fechada quando Jorge lá chega.
O corcunda nada satisfeito veio abrir a porta. Desta vez certificou-se que Jorge entrava no quarto e não voltava a sair.

Poucas horas passaram e já Jorge se apresentava na esquadra para o seu primeiro dia de trabalho.
Nada o salvou de uma reprimenda por não se ter apresentado ao trabalho no dia anterior, e por estar cheio de mazelas. Nada importava se foram os próprios colegas que lhe deram uma sova. Aquilo não eram condições de um novo recruta se apresentar ao trabalho.
Jorge não se tentou explicar.
Estava pronto para o seu trabalho.
Vigília das ruas mais vagabundas da vila, mais de 20km, a pé, sem possibilidade para usar nenhum meio de transporte.
Durante dias Jorge fez o seu trabalho com zelo e sem reclamar.
Os 20km passaram a 30km.
O "a pé" passou a "com mochila às costas". Era necessário fazer umas entregas e Jorge era o recruta ideal para o trabalho.
Jorge aproveitou para conhecer a vila.
Jorge aproveitou para conhecer as pessoas.
Jorge aproveitou para saber quem estava podre e quem merecia ser salvo da sua ira.
Jorge aproveitou para saber mais sobre a sua amada. Não conseguia esquecê-la. Cada dia que passava mais ele pensava nela.
Juliana a pobre coitada, prisioneira na sua própria mansão.
Juliana a sonsa que havia subido na vida graças ao Sr. Hugo.
Juliana a bondosa que ajuda os mais pobres sem que o Sr. Presidente saiba.
Juliana a arrogante que já não ligava ás amigas.
Sra. Juliana a criança mimada que não sabe cuidar do marido.
Dona Juliana a antipática que não cumprimenta os criados nem respeita a família e amigos do marido.
A Juliana que abandonara os pais e fora viver para a parte rica da cidade.
Toda a gente conhece a Juliana.
Toda a gente tem opinião sobre a Juliana.
Mas já se haviam passado anos desde que alguém havia realmente falado com Juliana sem que alguém estivesse por perto para a espiar.

Jorge não desiste. Ele será o primeiro a quebrar esta prisão em que a sua amada se encontra.

Já era noite.
O presidente está fora da cidade.
Jorge entra na mansão. Sobe uma trepadeira em direcção à janela. Entra no quarto e percorre a casa.

"Que faz aqui?"
Uma voz feminina surpreende Jorge.
Este volta-se.
Uma mulher.
Era uma mulher! Madura, bem arranjada e perfumada.
"Ainda por cima com esses sapatos sujos. Os criados não podem vir aos quartos, saia já daqui!"
Jorge explica que quer apenas entregar um recado do Sr. Dr. a Juliana.

"Último quarto à direita! Mas seja rápido."
Jorge corre para o quarto. Bate à porta.
"Entre!"
A porta abre-se.
Os seus olhos embatem nos de Juliana.
O seu corpo coberto por um longo vestido de seda, o seu cabelo apanhado, a sua perfeição.
"O que deseja?"
O corpo de Jorge estremece. Será possível que ela não se recorde dele?!
Jorge olha-a calado.
Uns momentos de silêncio em que os seus olhares se tocam passam lentamente.
A boca de Juliana abre-se.
"Mas...tu...aqui...como?...o que faz aqui?"
Jorge avança para ela. Jorge não sabe como lidar com o amor. Jorge declara-se apaixonado e diz que a veio libertar.
Juliana não sabe se há-de sorrir ou chorar. Ela lembra-se de Jorge e do seu acto heróico. Ela também o esperou. Ela também sonhou com a possibilidade. Mas, não! A união dos dois não é possível.
O presidente não é homem a quem se possa escapar. A vida de ambos estaria em risco. A vida da família de  Juliana estaria em risco. Não há nada que se possa fazer. Juliana havia aceite o seu destino. Estava disposta a viver aquela vida para todo o sempre.

Mas Jorge, ele não, ele já não mais suportava aquela vida. Ele já mais poderia viver longe dela. Ainda mais agora que sabia que era possível. Jorge quer enfrentar tudo e todos.
A noite passa.
A lua deita-se no horizonte.
Com o tempo Juliana acalma Jorge. Uma amizade e romance fortalece naquela noite.
Desse dia em diante Jorge encontra-se sempre que possível com Juliana.

A missão de Jorge começa lentamente a ser afastada dos seus pensamentos.
Jorge compreende que familiares de Juliana estão também metidos na podridão da sociedade. Jorge não os pode destruir. Jorge não poderá suportar ver o olhar da sua amada mais triste ainda.
Jorge adia a sua missão.
Os superiores de Jorge contactam-no. Querem saber porque é que a missão não está completa. Porque é que ainda não receberam relatórios com as provas ou suspeitas de Jorge. Porque é que ainda ninguém morreu!?
Colegas menos capazes do que Jorge haviam já completado as suas missões. E Jorge!? O que anda ele a fazer?

Mas para Jorge há apenas uma missão. Fazer feliz a sua amada.

É noite. Jorge termina mais um dia de trabalho. Entra na residencial a pensar na sua amada. Jorge e Juliana já se conhecem há meses.
Até parece que ouve a sua voz.
Ou será verdade?! É a voz de Juliana. Juliana estava na residencial!

Cada dia mais bela, ali estava ela.
Acompanhada pelos criados e pelo Sr. Dr Presidente. A residencial estava a ser inspeccionada era o que dizia o Presidente rindo com o estalajadeiro corcunda.
Jorge finge não os conhecer e dirige-se ao elevador.
"Segure a porta do elevador" ouve ele.
Era a voz do corcunda.
"O Sr. Presidente vai subir também."
Junto com Jorge entram no elevador o presidente, a Juliana e as duas criadas.
Mal as portas se fecham o presidente deixa cair a mascara da falsidade e berra com a amada de Jorge.
Faz um escândalo porque acha que Juliana estava a sorrir demasiado para o corcunda. As criadas viram a cara e fingem que nada se passa. Uma delas parece reconhecer Jorge. Já o tinha visto várias vezes na casa do Sr. Dr.. E agora, ali estava Jorge vestido de policia. Jorge finge não a conhecer.
"Pásss"
A cena é interrompida pelo som de um estalo.
O facto de que Juliana estava calada tentando abafar a cena foi interpretado pelo Sr. Dr. como um sinal de indiferença e castigado de acordo.
A ira subiu ao coração de Jorge.
A criada solta num grito, "mas és tu".
As portas do elevador abrem-se. Jorge empurra a criada para fora do elevador agarra o Sr. Dr. e atira-o contra uma das paredes do elevador.
O elevador, de madeira podre parte-se e os dois entram pela parede de um quarto desabitado.
O Presidente tenta defender-se com um punhal que trazia consigo.
Jorge não se deteve. Retirou a arma ao Presidente e espetou-a na barriga dele. Este cai no chão.
As criadas correm em seu auxílio.
Juliana olha-o do elevador.
Agora não se pode voltar atrás.
Jorge olha para Juliana como que procurando aprovação, mas nada recebe de seu olhar.
Os gritos das criadas estavam a atrair muita atenção.
Jorge agarra cada uma pelos cabelos e rapidamente, como só um assassino treinado seria capaz, corta-lhes as gargantas.
Corre para o elevador.
Juliana dá-lhe a mão e carrega no botão do piso zero.
Ao saírem do elevador já o corcunda ia a entrar.
"Que barulheira, o que será que se passa?"
O corcunda parece nem reparar no buraco na parede do elevador nem no facto de Juliana estar ali sem o Sr. Presidente.

Juliana sai do elevador mas Jorge fica para trás.
Volta minutos depois.
Juliana percebe que a sua roupa agora tem algumas mancha de sangue, que até à pouco não existiam.
Juliana e Jorge correm.
Juliana quer despedir-se de seus pais, sabe que pode nunca mais os ver.
Jorge deixa-a na casa deles e pede-lhe que espere por ele.
Já era manhã quando Jorge volta.
Nas ruas viam-se vários polícias agitados.
Jorge com um grande sorriso e com uma nova farda diz apenas.
"Estou pronto. Nada mais me prende a esta vila."
Ambos saíram da vila e nunca mais foram vistos!

Fim.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 22


(rewrote)

Velhos amigos

Aproximei-me lentamente do castelo. Subitamente um velho surgiu.
- Olá Pyros, como tens passado?
Não sei quem ele é, mas arrogantemente digo-lhe.
- Quem és tu? Conheces-me?
- Ora, ora, não te lembras dos teus amigos. Devias lembrar-te principalmente daqueles que te deram grandes presentes. Vieste retribuir o favor?
- Este velho já me estava a irritar. Orientei um dos espíritos para o agarrar. Ao chegar perto dele os meus espíritos é que foram agarrados pelo espírito de vários Orcs.
Quem és tu? - perguntei mais uma vez.
- O teu querido mestre.
- Mestre... espíritos... Não podia ser, seria o ShadowWolf?
- Parece que já te lembras de mim. A nossa troca de presentes foi fantástica, não achas? Tu a receberes o meu poder, eu a receber o teu...
O que torna tudo mais interessante é que naquele dia quando me senti a morrer apenas desejei passar-te algum do meu poder para que pudesses sobreviver. Afinal acabei por te corromper de poder negro e mesmo sem querer, absorvi parte do teu querido poder de elfo.
Graças a ti sobrevivi e tornei-me muito poderoso. Obrigado pequeno João.
- O pequeno João já não existe. Diz-me, foste tu que provocaste a morte de todos os Orcs? Onde está Cecília, ela era tua amiga, vais ajudar-me a procurá-la?
Além de tudo o que se está a passar, sinto um aperto no peito. Cecília está em perigo, algo me diz que se não a ajudar rápido ela não sobrevive.
- Falas demais Pyros. Ela está comigo, por enquanto está a salvo. Decidi não a absorver até te reencontrar, em troca fui absorvendo estes Orcs.
- À minha volta surgiram milhares de almas de vários seres. Invoquei também todo o meu exército, que no meio do inimigo pareciam muito poucos.
Mais uma vez estava em desvantagem.
- Agora sou conhecido por Sombra. Um ser muito mais escuro, sombrio e poderoso que tu. Nem mesmo nesse estado de raiva, nesse estado de corrupção de magia negra, nesse estado em que absorveste todo o poder elfico e sobrou apenas destruição, nem assim tens a mínima hipótese de salvar Cecília. Tenho que admitir, o torneio com os Orcs fez-te bem. Se quiseres ver pela ultima vez a Cecília procura-me.
Dizendo isto desfez-se numa fumaça negra, parecida com uma sombra e rapidamente sumiu em direcção ao castelo. Os seus guerreiro começaram a atacar os meus. Uma luta entre todos começou.
Forcei o meu Corpo para o mundo dos espíritos onde estava mais protegido e fui correndo em direcção ao castelo destruindo todos os inimigos que podia.
Os ataques dos seus guerreiros eram bastante básicos. Nitidamente eram almas escravizadas que não lutavam por si.
Os meus guerreiros estavam em inferioridade numérica, mas nitidamente eram mais fortes.
Aos poucos, espíritos dos dois lados ficavam demasiado fracos para permanecer no mundo físico e eram expulsos para o mundo interior do respectivo mestre.
Demorei uns dez minutos para entrar no castelo, mas por esta altura já quase todos os seus guerreiros haviam sido vencidos.
Mal pisei a porta os espíritos de fora pararam de atacar e desapareceram.
As minhas forças estavam reduzidas a metade.
Entrei. Havia uma enorme sala onde o ShadowWolf estava perto do corpo de Cecília.
Despachei-me a tentar aproximar-me deles.
ShadowWolf cercou-se de monstros negros e sedentos de sangue.
- Gostas das alterações que fiz aos meus lobos?
- Como podia ele ter feito aquilo aos seus companheiros. Estavam em sofrimentos. Enraivecidos pelo poder negro. Ainda bem que tinha tido todos aqueles mestres do clã do Dragão, caso contrário um dia eu podia vir a estar assim.
O Próprio ShadowWolf estava mudado, obcecado por poder e destruição, tal como eu começara a ficar no início quando usava o poder negro.
Era nítido o seu corrompimento. Apenas a sua destruição o poderia agora devolver à sua forma original.
Ataquei-o de frente. Os seus lobos correram na minha direcção.
Os meus companheiros pouco podiam fazer contra eles.
Lutávamos o melhor que podíamos. Mas nitidamente o seu poder era muito superior.
Raulian prendera um dos lobos pelo pescoço enquanto Octávio tentava quebrá-lo ao meio. Nada acontecia. O lobo simplesmente não podia ser destruído. Todos lutavam para me proteger, mas não estavam a conseguir grande resultado. Apenas eu conseguia ferir os lobos. Mas eram demasiados para que os conseguisse destruir e controlar a situação. A situação era desesperante.
Lutei nestas condições por uns 15 minutos, até que no cimo do castelo vi alguém. Era Guilherme. Este saltou para cima de ShadowWolf, detendo a sua atenção por instantes.
ShadowWolf gritou para comigo:
- Os teus amigos chegaram para te ajudar.
Rafaela, Cristina, Lara, o necromante, vários vampiros e outros guerreiros entraram pelo castelo dentro.
ShadowWolf invocou os Orcs novamente.
- Vou deixar-me de brincadeiras e absorver as almas de todos vos. – Disse ele.
- Ninguém se intimidou. Vários xamans libertavam agora os seus aliados.
ShadowWolf estava em inferioridade numérica, com o facto de estar a lutar com Guilherme, não se conseguiu concentrar o suficiente para controlar os Orcs, estes foram rapidamente controlados.
Rafaela e os restantes espíritas orientaram animais nitidamente mais fortes que os restantes em direcção aos lobos de ShadowWolf. Ao lutarem as energias de ambos os animais espíritos eram banidos para o outro mundo. Rapidamente a situação ficou controlada.
ShadowWolf parecia inconformado.
- Não vou morrer sozinho.
Invoco-te dragão negro. – Dizendo isto começou a sair do seu corpo uma fumaça que se fundiu com os restos dos espíritos que ainda não haviam sido banidos, formando uma espécie de dragão. Na realidade facilmente notei que este dragão não era mais que uma aberração formada pela energia dos seus espíritos fundida um um só corpo. Mal o dragão se formou, consumiu o próprio ShadowWolf, toda a energia dele estava agora unida num único ser. O seu poder aumentou drasticamente, mas era notório que este não era mais do que um ataque de desespero. Se nos afastássemos, provavelmente o estado caótico deste decadente dragão iria provocar o seu próprio colapso sem termos que o enfrentar. Cada ataque seu era seguido por gritos de raiva e dor. A vitória estava garantida.
Todos percebemos o que se estava a passar. Todos nos afastamos e atacávamos apenas com armas de longo alcance. A situação ficou controlada. Lara decidiu que talvez fosse melhor capturar o inimigo ao invés de o destruir. Começou a invocar um encantamento, enquanto alguns dos guerreiros saiam do castelo para avaliar se estávamos a salvo.
O dragão, estava quase sem reacção. Já não constituía um perigo. Repentinamente este começa a ri de forma histérica.
Como podia rir se estava perto da morte!?
Sem que pudéssemos reagir, estes corre na direcção de Cecília que se encontrava inconsciente no centro da sala. Todos o tentamos parar, mas foi impossível.
O dragão desfez-se em fumaça e infiltrou-se no corpo de Cecília. Corri para a ajudar, mas antes que me pudesse aproximar o seu corpo foi reduzido a cinzas por uma explosão.
Concentrei-me em absorver o espírito de Cecília. Não a podia deixar sucumbir.
Consegui mantê-la por alguns minutos em meu poder. O espírito dela estava muito perturbado. Para além disto, este não tinha um corpo que o mantivesse neste mundo e que servisse de meio para que a conseguisse absorver.
- Cecília, não podes partir, eu amo-te.
- João, não posso dizer-te o mesmo.
Não sei se no futuro poderia vir a amar-te. Mas não consegui sentir que te amava durante o tempo que estivemos juntos.
Infelizmente esse tempo acabou para mim.
- A sua energia foi desaparecendo, fiz todos os esforços para a manter neste mundo, mas lentamente a sua alma já não existia mais.
- Não! - Gritei
O sofrimento era demasiado. Não podia aceitar que aquilo havia acontecido.
Mesmo com a sua morte não estava preparado para aceitar a sua destruição. A perda dela para sempre.
Levitei no ar, dizendo a todos:
- Obrigado por tudo o que fizeram, nunca os esquecerei!
E num raio de luz, já não mais ali estava.
...Voei para longe.
...

End of season one of Yu All - Blood Elf.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

I find shelter, in this way
Under cover, hide away
Can you hear, when I say?
I have never felt this way

Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on
Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on

Could I be, was I there?
It felt so crystal in the air
I still want to drown, whenever you leave
Please teach me gently, how to breathe

And I'll cross oceans, like never before
So you can feel the way I feel it too
And I'll mirror images back at you
So you can see the way I feel it too

Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on
Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on


Maybe I had said, something that was wrong
Can I make it better, with the lights turned on


can I?

sábado, 12 de junho de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 21

(rewrote)
Novos desafios


Cada dia que passa neste estranho mundo, sinto-me mais e mais forte e mesmo assim nunca pareço estar à altura das expectativas. Desde que vim para este mundo, sempre achei que aqui conseguiria ser feliz, mas na realidade tudo o que tenho feito é rodear-me de mais e mais conflitos, de mais e mais guerras.
Talvez agora esteja na altura de alterar isso.
Agora o meu poder é imenso, consigo orientar as minhas almas até cerca de meio quilometro de distancia sem dificuldade. Tudo neste espaço está sobre o meu domínio. Aqui sou omnipresente e omnipotente.
Eu realmente posso construir um mundo diferente, posso quase que dar imortalidade a quem o desejar, todos podem viver através de mim. Se conseguisse controlar e supervisionar totalmente estes meus espíritos podia patrulhar o mundo, ser quase que o guardião, o policia, o mestre do mundo...! Agora posso tornar-me Deus!

Aproximava-me rapidamente da aldeia Orc, percebia porque aqui ninguém quer ouvir falar de carros ou aviões. Agora podia perceber porque nunca ninguém quer ouvir falar de qualquer tecnologia humana. Eu estava a levitar, viajando a uma grande velocidade, com um poder quase que inimaginável desde que entrei neste mundo. Para que precisava eu da limitada tecnologia existente na terra!?
Encontro-me ainda a alguns minutos de distância da aldeia Orc, podia ver toda a aldeia através dos olhos dos espíritos. A aldeia está completamente destruída como era isto possível!? Os Orcs não abandonariam facilmente a aldeia. Pensar que todos aqueles poderosos e ferozes guerreiros haviam sido derrotados não era sequer imaginável. O que poderia ter acontecido aqui?
Aproximei-me o mais rapidamente que pude. Ao aproximar-me consegui sentir uma alma moribunda, era um Orc que estava perto da morte. Absorvi-o e trouxa-o à minha presença.
- Que se passa onde estou? - Gritava o Orc.
- Acalma-te. Venho em nome do Cla do Dragão. O que se passou aqui?
- O Orc olhou-me com medo.
- Tu! És o Pyros, Cecília esperou por ti o máximo que pôde.
- Cecília, onde está ela?
- Foi enfrentar a Sombra.
- A sombra? O que queres dizer com isso?
- Não te zangues não te posso ajudar. Não o deixes apanhar-me.
- Não te quero fazer mal, Diz-me apenas onde posso encontrar a Cecília.
- Não me faças mal. Ela foi para o norte, eu não tive culpa. Ela foi porque quis. Deixa-me ir. Não me leves para o norte, vou ser morto como os outros.
- Raulian interveio. – Mestre, esse espírito está demasiado perturbado, é melhor escraviza-lo. Se o mantivermos lúcido só vai perturbar o nosso poder. Ainda não estamos fortes o suficiente para possibilitar almas tão diferentes e tão confusas perturbarem a nossa união de mentes.
- Não me agrada escravizar uma alma. Se ele não me vai ajudar por livre vontade é melhor liberta-lo.
- Mas não sabemos o efeito disso. Não será muito arriscado?
- É uma boa altura para descobrir.
- Esta seria a primeira vez que ia libertar uma alma consciente. Queria saber o que iria acontecer.
Lentamente recordei os ensinamentos de Rafaela, concentrei-me e consegui libertar o seu espírito... e...nada!
Depois de libertar a alma, não notei diferença. Não notei uma perda de poder. Não sei o que foi feito do espírito. Simplesmente não estava mais ali.
Raulian era o grande aficionado em estudar este mundo dos espíritos, rapidamente se apercebeu de um grande potencial.
Eu deveria absorver todos os seres à minha volta e libertar novamente o seu poder. Se o meu poder aumenta com cada absorção de espíritos e não perco poder em libertar as almas, podia sacrificar tudo à minha volta e usar a sua morte para aumentar drasticamente o meu poder. Tudo isto sem a necessidade de escravizar espíritos correndo o risco de enlouquecer no processo. Com o meu nível de poder podia, facilmente, matar tudo à minha volta, absorver-los e liberta-los novamente, assim iria ficar rapidamente mais forte. O processo é ligeiramente diferente de quando é feito inconscientemente absorvendo e libertando insectos e pequenos roedores.
A ideia de matar tudo não me agradava, mas Raulian não estava disposto a desistir da ideia. Se não queria matar tudo, os meus actuais espíritos podiam decidir quem matar. Eu só tinha que lhes dar o poder para tal, argumentava Raulian.
Isto era algo que também não desejava. Permitir que vampiros decidissem quem matar. Certamente iriam matar tudo que conseguissem, o que resultava no mesmo. E se lhes desse muito poder, quem sabe o que iria acontecer. Não tinha a certeza se podia confiar em todos eles. Todos juntos podiam simplesmente tornar-me num recipiente para formar o seu novo clã. Uns novos seres. Basicamente guerreiros fantasmas, onde eu seria apenas o seu "carregador" a sua "casa"... esta ideia também não me agradava nada!
Embora não tivesse razões para desconfiar deles, não tinha a certeza se não seria possível fazer isto nem se não seria o que eles desejavam tentar. Afinal de contas neste momento tudo me parecia possível.
- Não! - Decidi-me.
- Vamos apenas absorver os nossos inimigos. Não vou tolerar desobediências.
- Raulian não esperava por esta firmeza, mas garantiu-me que as minhas ordens seriam seguidas.
Continuamos em direcção ao norte a toda a velocidade.
A pouco e pouco apercebi-me de uma grande força que se fazia sentir.
Segui na sua direcção.

Ao longe, vi um castelo surgir. Este castelo não era normal, os meus espíritos não conseguiam lá entrar. Não consegui perceber porquê, afinal eles eram fantasmas, deviam conseguir ir a todos os locais.
Aproximei-me lentamente, quando subitamente um velho surgiu perante mim.
- Olá Pyros, como tens passado? É bom reencontrar-te!
- Quem és tu? Como sabes o meu nome?
...

terça-feira, 8 de junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Filmes Porn e Disney destroem a sociedade!!!

Casamento gay: vitória ou masoquismo? (citação)

Finalmente foi promulgado pelo Presidente o casamento entre pessoas do mesmo sexo (vulgo, casamento roto, e digo isto com toda a amizade). Mas, afinal de contas, porque é que os gays e as lésbicas querem tanto o casamento? Porque é que tanto desejam algo de que tanta gente foge? Será isto mesmo uma vitória? Ou um desejo masoquista?
Vamos lá analisar bem em que é que se meteram. O casamento é a maior causa de divórcio, no mundo inteiro. Aliás, pode-se dizer que no mundo ocidental em cada DOIS casamentos, UM deles termina em divórcio, com as inerentes complicações legais, custódia de filhos, divisão de casas e carros, corações partidos e por vezes depressões, dívidas e até agressões e homicídios. Têm a certeza que o matrimónio é mesmo o vosso maior desejo?!
E há outras razões para se ser desconfiado com os casamentos. Toda a gente é desconfiada com os casamentos! Se os casamentos são tão maravilhosos, porque é que são exigidas testemunhas nos casamentos? Ahh, pois é. E o que dizer dos acordos nupciais e das separações de bens? Se é tão bom dar o nó, porque é que colocam logo algum do dinheiro de parte “não vá o diabo tecê-las” e assinam um contrato para salvaguardar a conta bancária?
Partindo do princípio que pensaram bem no assunto e se decidiram mesmo a casar, também é importante lembrar o impacto familiar que esta nova lei introduz. Por exemplo, uma senhora tem uma filha e durante 18 anos pensa “ainda bem que tive uma rapariga, nada de aturar noras, irra”. E um belo dia, chega a filha a casa: “mãe, apresento-te a minha noiva, a Mónica”. Choque (e possivelmente um AVC)!
Finalmente, ainda há a questão da adopção por gays, que não está por agora na lei, mas poderá estar mais tarde. Sobre este tema, lembro-me sempre da seguinte história: um rapazinho vira-se para o pai que está a tomar um duche e diz: “oh paizinho, tens aí uma grande pilinha”. Responde o pai: “e ainda não viste tu o tamanho da pilinha da mamã!”. Muita reflexão e cuidado, senhoras e senhores políticos e sociólogos.
Em conclusão, para os gays que ainda não pensaram bem no assunto, fica a minha mensagem: pensem duas vezes (quem diz duas, diz cinco ou seis!) antes de se meterem num casamento. Entrar nele é fácil, o difícil é mesmo sair. Muita gente que o diga! :)



segunda-feira, 24 de maio de 2010

Uma justiça para os meus outra para os outros....




O que me aconteceu...
Esta "piada" conta a ironia de uma situação similar...
(enebile ea vs puala endriou...a fom!)


"A MAIS PERFEITA E VERDADEIRA COMPARAÇÃO.


Duas distintas senhoras encontram-se após um bom tempo sem se verem. 
Uma pergunta à outra: 
- Como vão seus dois filhos... a Rosa e o Francisco? 
- Ah! querida... a Rosa casou-se muito bem. Tem um marido maravilhoso. É ele que levanta de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, faz o café da manhã, arruma a casa,lava as louças, recolhe o lixo e ajuda na faxina. Só depois é que sai para trabalhar, em silêncio, para não acordar a minha filha. Um amor de genro! Benza-o, ó Deus!
- Que bom, heim amiga! E o seu filho, o Francisco? Casou também?
- Casou sim, querida. Mas tadinho dele, deu azar demais. Casou-se muito mal... Imagina que ele tem que levantar de madrugada para trocar as fraldas  do meu netinho, fazer o café da manhã, arrumar a casa, lavar a louça, recolher o lixo e ainda tem que ajudar  na faxina!E depois de tudo isso ainda sai para trabalhar, em silêncio,  para sustentar a  preguiçosa,vagabunda, encostada da minha nora - aquela porca nojenta e mal agradecida!
"Mãe é mãe ! Sogra é sogra" !"

sábado, 22 de maio de 2010

Crise portuguesa - Verdade ou mentira?

1- "O grande problema não foi provocado pelo governo, ma sim por todos os portugueses que nos últimos anos têm vivido acima das suas possibilidades e recorrido ao crédito para tudo e mais alguma coisa..."

2- "quem ganha mais é que devia pagar a crise!"

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 20



(rewrote)

Nova liderança - Rebentos de paz depois da destruição




Alucard aproximou-se de mim.
-Tu!
Disse-me ele com uma voz que parecia vir de todos os lados e com uma entoação desconcertante.
- Tu, não me atacaste! Além disso tens o potencial para ser o novo chefe deste clã. Espero que na altura que decidas atacar-me estejas melhor preparado que Octávio. Daqui a um século encontraremos-nos aqui. Não me faças procurar-te.
Alucard levitou, lentamente retomando a sua forma original, menos demoníaca.
Afastava-se cada vez mais, cada vez mais rápido; e eu ali fiquei, imóvel, sem saber o que fazer ou dizer. Quando este estava a uns cem metros começou a rir e desapareceu em zig zags mais rápidos do que o meu olhar podia acompanhar.
É-me difícil acreditar que Octávio, que sempre sabia tudo, sempre estava preparado, havia sido derrotado tão facilmente.
Estava perplexo, incrédulo com o que acabara de ocorrer.
No campo de batalha o cheiro de carne queimada e a visão de vários vampiros meus conhecidos, tornavam insuportável a minha presença naquele local.

Os poucos vampiros que haviam restado vieram ter comigo.
- Mestre! Rápido, salve-nos a todos.
Salvá-los? O que podia eu fazer? Estão todos mortos!

- O que posso eu fazer para salvá-los a todos?
- O mestre tem que absorver as almas de todos. Octávio disse que se ele falhassem apenas você os poderia salvar.
- ...Mas são tantos... e já estão mortos, não os posso ajudar...
- Octávio previu que isto poderia acontecer. Ele disse-nos que agora que já não tem uma tão grande concentração de poder de elfo e que finalmente libertou todo o seu potencial negro você seria capaz de tudo.

Fiquei confuso com este plano, mas não tinha tempo para pensar. Realmente era uma boa ideia, absorver o seu poder, os seus espíritos.
Concentrei-me. Comecei a reunir todo o meu poder. Raulian e os restantes companheiros estavam prontos para orientar todas as almas no instante em que fossem absorvidas.
Aos poucos fui capaz de sentir cada um dos meus companheiros moribundos, a fragilidade dos seus corpos, as suas almas prestes a partir para o outro mundo. A maioria estava perto da morte total, mas estavam ainda vivos. Octávio havia ordenado que ninguém se excedesse forçando uma morte rápida, este era o plano B caso tudo falhasse.
Segundo soube as ordens que tinham era que deveriam guardar as suas energia para que fossem salvos por mim, assim poderiam usar o seu poder para me tornar mais forte e um dia poderiam todos regressar à vida.
Não sabia porque Octávio lhes tinha dito isso, mas não os iria deixar morrer.
Absorvi todas as almas que consegui. Eram agora umas quinhentas.
Era tudo demasiado confuso. Não me conseguia concentrar no mundo real.
Caí num coma, num sonho profundo, um mundo dentro de mim próprio. Um mundo onde, até esse dia, apenas as minhas almas conheciam. Rauliam estava completamente à-vontade com este mundo. Orientou todos os recém chegados comprometendo-se a treiná-los rapidamente para que tudo pudesse voltar rapidamente à normalidade.

Estive vários dias entre o limiar do coma consciente e o sono totalmente inconsciente. Consegui voltar a mim, apenas vários dias depois.
Estava na aldeia dos Vampiros, Cristina estava ao meu lado.
- Já sei de tudo meu mestre. Comprometo-me a orientar tudo até que esteja pronto para tomar o seu lugar como chefe do clã, agora somos só quarenta e sete vampiros vivos, contando consigo e Alucard, mas acredito que com o seu poder iremos conseguir sobreviver.
-Mas... não, Cristina. Não quero ser o vosso líder. Não me trates como se agora fosse diferente, eu sou o mesmo.

- Estava tudo ainda demasiado confuso, mas de uma coisa estava certo. Não pretendia ser líder. Pretendia apenas recuperar rapidamente as forças e apressar-me a encontrar Cecília. Algo me dizia que ela precisava de mim.

Este novo poder, esta grande quantidade de almas, todas organizadas, todas dispostas a ajudar-me, a seguirem os meus desejos.
Estava disposto a fazer tudo para recuperar Cecília e para vingar o clã vampírico. Estava decidido a tornar-me mais forte e agora já sabia como o fazer.
Neste momento os meus espíritos estavam em controlo de toda a aldeia. Eu estava informado sobre tudo o que se passava. Era realmente como se me estivesse a tornar omnipresente e omnipotente.

- Cristina, estou decidido, não quero ser o vosso líder.
- Mas meu amo, Octávio disse que...
- Octávio é agora meu súbdito.
Com um gesto destruí a parede do quarto em que estava alojado.
Cristina parecia assustada. Na realidade eu próprio estava assustado com este novo poder.

A cada segundo me apercebia de novas capacidade, agora era-me mais fácil viajar até ao local onde as minhas almas estão aprisionadas, consegui fundir a minha mente com as delas, conseguia facilmente materializá-las e utilizar as suas capacidades, mesmo contra a sua vontade, caso fosse necessário.
Agora estava realmente unido a elas, agora eu e todas as almas somos um só.
Quinhentos e noventa e três seres como um só.
Agora sim, talvez até Alucard pudesse ser destruído.
- Não.
- Interrompeu-me Cristina como se estivesse a ouvir os meus pensamentos.
- O meu pai é demasiado poderoso. Tentei avisar Octávio disso, mas ele não me ouviu. Foi demasiado teimoso. Alucard vive há mais de três mil e seiscentos anos. Não pode ser destruído por seres como nós.
- Não percebi como ela sabia o que eu estava a pensar, mas na realidade já nada me espantava.
- Talvez tenhas razão, mas não importa. Agora sou também o Octávio. Agora conseguirei compreender e conquistar Cecília, conseguirei que ela me ame. Agora conseguirei tudo o que desejar. E Alucard não faz parte dos meus planos, mas se quiser medir forças, que se prepare bem!... E tu, porque não estás com Cecília? Não deviam estar todos juntos?
- Conseguimos a paz com as tribos Ocs e Goblin. Ela mandou-me vir apoiar-te.
- Eu não desejo ser vosso mestre. Vou entregar-vos ás ordens do clã do Dragão. Os vampiros não são uma raça como aquele monstro do Alucard. Somo uma raça que merece melhor. A partir deste dia seremos todos um clã do Império do Dragão. Vamos ajudá-los a devolver este mundo aos seres do bem e destruir todas as raças que se recusarem a aceitar-nos. Sejam elas de Seol ou Gaia.

Em tempos, enquanto treinava com Rafaela aprendi que não conseguia libertar o meu corpo do espírito tal como ela fazia, mas com a orientação e empenho de Raulian agora conseguia ultrapassar as limitações da técnica de Rafaela. Não conseguia levar o meu espírito para longe do meu corpo, mas conseguia levar o meu corpo para o mundo dos espíritos.Tornei-me capaz de envolver o meu corpo em matéria espirita e transportá-lo assim por momentos para um mundo diferente. Na realidade não compreendia muito bem como tal era possível, mas Raulian parecia certo que tudo correria bem.

Ordenei a Cristina que voltasse para junto do clã do Dragão e lhes indicasse as minhas ordens. Esta é a minha primeira e única ordem enquanto mestre de todos os vampiros.
Precisava encontrar Cecília.
Ela ainda estava nas terras do norte a tentar descobrir o que se havia passado. Algo me dizia que precisava de mim.
Transferi o meu corpo para o reino dos espíritos e voei em direcção ao local onde a havia visto pela ultima vez.
...
Cecília, aguenta, estou a caminho...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Doença dos bloggers

Cada um de nós, bloggers,
a dada altura, a certo momento, numa ânsia do instante,
sentimos a necessidade de deixar algo para nós próprios, ou para a sociedade em  geral.
Algo que não vai fugir, algo que eventualmente poderá considerar como uma boa mensagem, um bom pensamento a transmitir.
Analisando as melhores soluções ao dispor do comum mortal, surge sem dúvida a web e os blogs como uma óptima solução. 
Está tudo a esquecer os livros, os diários e os papeizinhos escondidos debaixo da cama e no fundo das gavetas...
O problema é que depois de entrarmos nesta vida de "bloggers", habituamos-nos a escrever e a dada altura já não reparamos que escrevemos tudo o que nos passa pela cabeça. Eventualmente escrevemos coisas que muito provavelmente não interessa a ninguém, nem a nós próprios; 
E, mesmo quando o post até é interessante, de utilidade pública, ou simplesmente aceitável ler sem que se tenha vontade de "amandar" com o teclado ao anormal que escreve essas coisas, a maioria das pessoas não têm interesse nem vontade de deixar um pequeníssimo, um ínfimo, comentário aos posts.
Vá lá, pessoal. Nem que seja um "oi"!




















ps. não sei se perceberam, mas todo o texto tinha o único propósito de justificar a utilização desta imagem!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Dream job

Nova etiqueta!

Pessoal, pessoal, atenção!













A ver se é desta que crio uma etiqueta (aquele grupo de posts que tá ali do lado direito) que actualizo regularmente!

A etiqueta terá o nome de ... te ne não... te ne não... suspense meninos e meninas... te ne não... te ne não...  "Perfeição"














Pois é verdade!
E o que é a "Perfeição"?
É a etiqueta que terá as imagens que para mim tentem representar esse impossível que deriva através do espírito de cada um de nós... perfeição na imagem, perfeição no sentimento que transmite, perfeição na imagem implícita, etc.

E a primeira imagem que tem a honra de passar neste dificílimo teste, é...


Be ok...

I just want to be ok,
the worl don't owe me nothing.

1, 2, 1, 2, 3, 4.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tempos difíceis

Os tempos são difíceis,
o défice veio para ficar.
Encontra-mo-nos sem oportunidade de adquirir,
e vêem-se as oportunidades voar.

Torna-se banal o vestuário mais reduzido e de relativa menor protecção.
Já se vê sem dúvida a mente masculina sofrer com os efeitos, desta inflação.

Tenho reparado em ti, mercado.
Analiso-te!
Estudo-te!
Aguardo com expectativa a milagrosa melhoria do estado geral das coisas,
mas... não faço investimentos... e,
assim, pareces inalcansável futuro promissor.

Vejo surgir, difíceis problemas de interoperabilidade.
Vejo o amor ser debitado em relação à subida dos restantes factores da época.
Vejo-te sempre distante, sempre uma possibilidade, futuro promissor.

Pensei em alugar. Podias ser uma ajuda! Mas, está fora de questão.
Pensei em pedir empréstimo, mas também... está difícil acreditar na boa vontade.
Penso que será melhor partir para o marketing agressivo,
sem dó nem piedade!

Esquecer a conjuntura actual passa a ser opção.
Decidir-me por uma abordagem directa,
seguindo a vida ao ritmo de uma bela canção,
em frente, em direcção à descoberta.
Seguindo apenas o toque do coração,
seguindo apenas ...

...a minha razão.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Cliente #1

Próxima segunda começa o trabalho a valer!
Pois é, vou pa um cliente. Ainda não sei fazer o quê, mas vou.
O cliente é da área da industria química. Será que lá fazem experiências com animais?
Será que vou encontrar uns mutantes? Ou pelo menos seres com ligeiras alterações genéticas?
Isso é que era altamente!... :p

Yu All - Blood Elf - Capitulo 19

(rewrote)
A inevitável morte


- Octávio parecia-me exitante em atacar Alucard.
Pacientemente reportava ao seu mestre o que se havia passado com o clã durante este último século.
Alucard por sua vez demonstrava constantemente uma atitude arrogante e impaciente, mas lá ia ouvindo.

- Mestre, preparei estas bebidas para nós. - Disse amavelmente Octávio para Alucard.
Puro sangue de virgem, tal como gosta.
- Muito bem, posso descansar um pouco. Vamos avaliar a qualidade desse teu puro sangue.
- Ao primeiro gole de sangue Alucard parecia ter bebido ácido.
Saía fumo da sua boca e este gemia de dor.

Rapidamente, Octávio fez sinal aos seus exércitos. Todos apareceram prontamente, preparados para lutar.
- Alucard, o teu fim chegou, serás destruído.
Gritou Octávio.
Alucard subitamente parece recuperar forças e começou a rir.
- Hahahaaha. Octávio, tu delicias-me.
De todos os meus súbditos foste o que aguentou mais tempo sem me tentar destruir, mas achares que realmente sangue com água benta seria capaz de me afectar... Espero que tenhas planeado algo mais...excitante...
- Todos os vampiros correram para atacar Alucard.
Este começou a levitar. Os vampiros deixaram de o poder atacar. Todos olhavam para ele, tentando encontrar uma forma de o derrotar. Era clara a raiva que todos tinham por Alucard.
Manda saltou vários metros no ar em direcção de Alucard.
- Morre falso líder.
Gritava ele tentando atingir Alucard com o seu machado.
Alucard agarou-o pelo pescoço e partiu-o em dois apenas com uma mão.
O Corpo de Manda caiu no chão já sem vida.
"Ao ataque" gritou Octávio.
Vários vampiros apareceram com arco e flexa que em união com diferentes tipos de feitiços formavam uma devastadora chuva de fogo e trovões. Alucard ria voando por entre as várias flexas, mas não parecia muito preocupado em desviar-se.
Ocasionalmente Alucard atacava, mas os seus ataques pareciam mais umas provocações tentando irritar os vampiros que impotentemente o tentavam derrubar. Ainda assim., cada ataque seu tinha poder para provocar a morte de vários, mas ele parecia não querer acabar rapidamente com a festa.
Octávio correu para ele, dizendo para um grupo de vampiros que estavam na retaguarda.
– Está na hora. Invoquem-no agora.
- Os seres começaram a invocar algo. Alucard parecia esperar impaciente para ver o que iam fazer. Ao mesmo tempo ia lentamente destruindo o exército de vampiros que o atacavam.
Passados uns dois minutos Octávio disse-me:
- Aconteça o que acontecer não te deves envolver na luta. Estás aqui só para observar.
- Certamente há algo que eu possa fazer. Não posso ficar apenas a ver todos os meus irmãos vampiros morrerem.
- Não. Se não atacares muito provavelmente Alucard não te vai matar. Caso tudo falhe tu és a minha única salvação.
Não percebi o que ele queria dizer com aquilo, mas também ele não parecia ter tempo para me explicar.
Os vampiros que estavam na retaguarda subitamente terminam a sua invocação. Uma luz branca surge no céu, atingindo directamente Alucard.
Este continuava a rir.
- Vampiros a utilizar magia branca! Agora vi de tudo.
Alucard esfumaçava ao embater na luz branca, mas mesmo assim não parecia estar a esforçar-se muito para combater.
Octávio estava irritado, tudo parecia estar a falhar. Decidiu atacá-lo ele mesmo. Levitou também e atacou Alucard de frente.
Não imaginava que Octávio podia voar. Na realidade nunca tinha visto ninguém voar sem que tivesse asas ou sem que fosse um espírito, mas esses nem corpo têm, por isso nem contam.
Alucard ao vê-lo vir na sua direcção tentou derrubá-lo, mas Octávio era realmente forte. Agarrou Alucard e atirou-o directamente para o centro da luz branca.
Alucard contorceu-se de dor. Subitamente uma força aterradora parecia ter caído sobre todos. Sentia-me impotente quando ouvi uma voz que entoava na minha mente.
Seus fracotes. Isso realmente me magoou. Nuvens negras surgiram acompanhadas de um forte vento frio. Alucard transformou-se num cão! Não..., vários cães, três cabeças pretas de cães saiam do seu corpo.
Octávio paralisado murmurou:
- Sempre é verdade. O cão do inferno. Aquele que bebeu o sangue de Cerbero...
- Dito isto uma das cabeças cortou-o ao meio com uma dentada. As outras rapidamente consumiram os restantes vampiros que o atacavam directamente.
Rapidamente estavam apenas vivos eu, Alucard e menos de dez guerreiros vampiros paralizados de medo.
O que seria de nós...?
Alucard lentamente aproximava-se de nós.
A sua imagem era aterradora.
Preparei-me para o enfrentar...