segunda-feira, 7 de junho de 2010

Casamento gay: vitória ou masoquismo? (citação)

Finalmente foi promulgado pelo Presidente o casamento entre pessoas do mesmo sexo (vulgo, casamento roto, e digo isto com toda a amizade). Mas, afinal de contas, porque é que os gays e as lésbicas querem tanto o casamento? Porque é que tanto desejam algo de que tanta gente foge? Será isto mesmo uma vitória? Ou um desejo masoquista?
Vamos lá analisar bem em que é que se meteram. O casamento é a maior causa de divórcio, no mundo inteiro. Aliás, pode-se dizer que no mundo ocidental em cada DOIS casamentos, UM deles termina em divórcio, com as inerentes complicações legais, custódia de filhos, divisão de casas e carros, corações partidos e por vezes depressões, dívidas e até agressões e homicídios. Têm a certeza que o matrimónio é mesmo o vosso maior desejo?!
E há outras razões para se ser desconfiado com os casamentos. Toda a gente é desconfiada com os casamentos! Se os casamentos são tão maravilhosos, porque é que são exigidas testemunhas nos casamentos? Ahh, pois é. E o que dizer dos acordos nupciais e das separações de bens? Se é tão bom dar o nó, porque é que colocam logo algum do dinheiro de parte “não vá o diabo tecê-las” e assinam um contrato para salvaguardar a conta bancária?
Partindo do princípio que pensaram bem no assunto e se decidiram mesmo a casar, também é importante lembrar o impacto familiar que esta nova lei introduz. Por exemplo, uma senhora tem uma filha e durante 18 anos pensa “ainda bem que tive uma rapariga, nada de aturar noras, irra”. E um belo dia, chega a filha a casa: “mãe, apresento-te a minha noiva, a Mónica”. Choque (e possivelmente um AVC)!
Finalmente, ainda há a questão da adopção por gays, que não está por agora na lei, mas poderá estar mais tarde. Sobre este tema, lembro-me sempre da seguinte história: um rapazinho vira-se para o pai que está a tomar um duche e diz: “oh paizinho, tens aí uma grande pilinha”. Responde o pai: “e ainda não viste tu o tamanho da pilinha da mamã!”. Muita reflexão e cuidado, senhoras e senhores políticos e sociólogos.
Em conclusão, para os gays que ainda não pensaram bem no assunto, fica a minha mensagem: pensem duas vezes (quem diz duas, diz cinco ou seis!) antes de se meterem num casamento. Entrar nele é fácil, o difícil é mesmo sair. Muita gente que o diga! :)



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