sexta-feira, 7 de maio de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 19

(rewrote)
A inevitável morte


- Octávio parecia-me exitante em atacar Alucard.
Pacientemente reportava ao seu mestre o que se havia passado com o clã durante este último século.
Alucard por sua vez demonstrava constantemente uma atitude arrogante e impaciente, mas lá ia ouvindo.

- Mestre, preparei estas bebidas para nós. - Disse amavelmente Octávio para Alucard.
Puro sangue de virgem, tal como gosta.
- Muito bem, posso descansar um pouco. Vamos avaliar a qualidade desse teu puro sangue.
- Ao primeiro gole de sangue Alucard parecia ter bebido ácido.
Saía fumo da sua boca e este gemia de dor.

Rapidamente, Octávio fez sinal aos seus exércitos. Todos apareceram prontamente, preparados para lutar.
- Alucard, o teu fim chegou, serás destruído.
Gritou Octávio.
Alucard subitamente parece recuperar forças e começou a rir.
- Hahahaaha. Octávio, tu delicias-me.
De todos os meus súbditos foste o que aguentou mais tempo sem me tentar destruir, mas achares que realmente sangue com água benta seria capaz de me afectar... Espero que tenhas planeado algo mais...excitante...
- Todos os vampiros correram para atacar Alucard.
Este começou a levitar. Os vampiros deixaram de o poder atacar. Todos olhavam para ele, tentando encontrar uma forma de o derrotar. Era clara a raiva que todos tinham por Alucard.
Manda saltou vários metros no ar em direcção de Alucard.
- Morre falso líder.
Gritava ele tentando atingir Alucard com o seu machado.
Alucard agarou-o pelo pescoço e partiu-o em dois apenas com uma mão.
O Corpo de Manda caiu no chão já sem vida.
"Ao ataque" gritou Octávio.
Vários vampiros apareceram com arco e flexa que em união com diferentes tipos de feitiços formavam uma devastadora chuva de fogo e trovões. Alucard ria voando por entre as várias flexas, mas não parecia muito preocupado em desviar-se.
Ocasionalmente Alucard atacava, mas os seus ataques pareciam mais umas provocações tentando irritar os vampiros que impotentemente o tentavam derrubar. Ainda assim., cada ataque seu tinha poder para provocar a morte de vários, mas ele parecia não querer acabar rapidamente com a festa.
Octávio correu para ele, dizendo para um grupo de vampiros que estavam na retaguarda.
– Está na hora. Invoquem-no agora.
- Os seres começaram a invocar algo. Alucard parecia esperar impaciente para ver o que iam fazer. Ao mesmo tempo ia lentamente destruindo o exército de vampiros que o atacavam.
Passados uns dois minutos Octávio disse-me:
- Aconteça o que acontecer não te deves envolver na luta. Estás aqui só para observar.
- Certamente há algo que eu possa fazer. Não posso ficar apenas a ver todos os meus irmãos vampiros morrerem.
- Não. Se não atacares muito provavelmente Alucard não te vai matar. Caso tudo falhe tu és a minha única salvação.
Não percebi o que ele queria dizer com aquilo, mas também ele não parecia ter tempo para me explicar.
Os vampiros que estavam na retaguarda subitamente terminam a sua invocação. Uma luz branca surge no céu, atingindo directamente Alucard.
Este continuava a rir.
- Vampiros a utilizar magia branca! Agora vi de tudo.
Alucard esfumaçava ao embater na luz branca, mas mesmo assim não parecia estar a esforçar-se muito para combater.
Octávio estava irritado, tudo parecia estar a falhar. Decidiu atacá-lo ele mesmo. Levitou também e atacou Alucard de frente.
Não imaginava que Octávio podia voar. Na realidade nunca tinha visto ninguém voar sem que tivesse asas ou sem que fosse um espírito, mas esses nem corpo têm, por isso nem contam.
Alucard ao vê-lo vir na sua direcção tentou derrubá-lo, mas Octávio era realmente forte. Agarrou Alucard e atirou-o directamente para o centro da luz branca.
Alucard contorceu-se de dor. Subitamente uma força aterradora parecia ter caído sobre todos. Sentia-me impotente quando ouvi uma voz que entoava na minha mente.
Seus fracotes. Isso realmente me magoou. Nuvens negras surgiram acompanhadas de um forte vento frio. Alucard transformou-se num cão! Não..., vários cães, três cabeças pretas de cães saiam do seu corpo.
Octávio paralisado murmurou:
- Sempre é verdade. O cão do inferno. Aquele que bebeu o sangue de Cerbero...
- Dito isto uma das cabeças cortou-o ao meio com uma dentada. As outras rapidamente consumiram os restantes vampiros que o atacavam directamente.
Rapidamente estavam apenas vivos eu, Alucard e menos de dez guerreiros vampiros paralizados de medo.
O que seria de nós...?
Alucard lentamente aproximava-se de nós.
A sua imagem era aterradora.
Preparei-me para o enfrentar...

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