quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 12

(rewrote)
O reencontro com Cecília



Estava a lutar desesperadamente com uma hidra.
Com um golpe de espada cortei a cabeça mais à esquerda mas havia sido completamente trespassado pela cabeça da direita. Dentro das suas mandíbulas estava a parte inferior do meu corpo. Não senti dor, mas porquê?
Estava em choque.
Reparei que os seus dentes não me haviam trespassado, haviam apenas cortes superficiais. Raulian estava dentro da sua boca segurando-a.
Raulian era certamente o espírito mais evoluído, o seu poder sempre me surpreendia.
Com um grito que só eu podia perceber, Rauliam abriu a boca da hidra até que esta se quebrou, metade para cada lado! A hidra gemia de dor, mas eu não podia ter pena dela!
As restantes cabeças estavam bem seguras pelos restantes espíritos, despachei-me a cortá-las.
Reparei que Rafaela estava em apuros, o pequeno Goblin preto lançava raios negros de um pequeno galho que segurava nas mãos, cada raio parecia desintegrar os seus lobos. A situação estava a ficar difícil.

Subitamente, quando as coisas pareciam perdidas, vejo chegarem mais guerreiros, vinham a gritar tentando chamar à atenção. Vinham todos montados em cavalos, seriam aliados ou mais inimigos?
Ao longe, pareço reconhecer uma das caras, era Cecília.
Sem qualquer receio correm em direcção ao inimigo e saltam para o centro da batalha, a luta rapidamente volta a parecer favorável.
Cecília ficou para trás, está a invocar algum tipo de magia. Conseguia perceber algumas das palavras que dizia embora não conseguisse construir um contexto. Havia aprendido esta língua com Lara, ela havia-me explicado que todos os tipos de magia haviam sido codificados há vários séculos atrás. Agora era possível a cada mágico usar a magia através de palavras, símbolos, ou encantamentos pré preparados em objectos.
Com o tempo fui percebendo mais algumas palavras que me deram a entender que Cecília estava a invocar algum ser de dentro de si própria, o que poderia ser?
Cecíla desmaiou. Lentamente do seu corpo surgiu um fumo que se materializou num majestoso dragão prateado.
Este foi o elemento que finalmente trouxe a vitória ao campo de batalha, cuspindo fogo o dragão derrubou facilmente a maioria das defesas inimigas, todos fugiam em terror. O Goblin retirou em último com as suas restantes forças por um dos portais gritando palavras de vingança.
Estávamos a salvo.
Corri para ajudar Cecília que estava no chão desmaiada mas nada pude fazer, esta só voltou a si quando o dragão se aproximou e desvaneceu numa fumaça absorvida pelo seu corpo.
Mal acordou sorriu e gritou abraçando-me.
- João, é tão bom ver-te!... ou deverei chamar-te antes Sr. João general do clã vampírico?
- Não percebi a piada, mas sorri de volta, não tínhamos tempo para falar já. Todos se aproximaram de nós. Um dos cavaleiros disse:
- Cecília, não tivemos baixas, devemos continuar com a missão, os vampiros precisam de assistência.
- Rafaela interveio.
- Vou ter que regressar! O Goblin fez-me algo, não achei que os inimigos fossem tão fortes. Preciso de um completo relatório da situação. Vou regressar, pegar o meu corpo e trazer reforços. Será necessário mais forças do que as que temos no momento para controlarmos a situação.
- Cecília levantou-se com um ar de superioridade dizendo:
- Jaime, informa a Rafaela de tudo. Isto não é uma pequena revolta, as tribos do norte reuniram-se para nos destruir. Iremos partir de imediato. O João vem connosco, tu Jaime, informas a Rafaela e voltas a reagrupar connosco perto da montanha do pico. O resto do pessoal, cuidem dos ferimentos. Partimos em trinta minutos.
João, vem comigo, quero saber o quanto evoluíste.
- Rafaela interveio rindo.
- Muito bem Cecília, é bom ter-te de volta. Se não nos tivesses desertado, ainda hoje podias ser a nossa líder! Ah, e o nome dele é Pyros e não João.

- Cecília afastou-se rindo e arrastando-me pelo braço.
Por momentos consegui sentir a chama do meu amor agora mais viva que nunca.
Vê-la ali, perto de mim. Ver o seu sorriso. Sentir o seu perfume. Nunca antes havia reparado que esta tinha um característico cheiro. Ela estava tão bela como me lembrava. E eu sentia-me mais e mais apaixonado. O meu coração batia de emoção enquanto ela me agarrava pelo braço e me perguntava sobre o meu passado e sob o meu treino.
...

1 comentário:

  1. Pensei que o reencontro trazia romantismo...não era para ter sido no cap 6? :P
    Estou a gostar da história...e saia o capítulo 13 :)

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