segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Yu All - Blood Elf - Capitulo 7

(rewrote)
Misteriosa



O paladino não se detivera no ataque. Estava a levar-me ao limite. Achei que na terra teria mais tempo a salvo. Nunca achei que fosse
enfrentar elementos assim fortes. Realmente Octávio tinha razão, devia ter treinado por mais tempo.
Este era sem dúvida um combate perigoso, estava a lutar pela minha vida. Não tinha mais energia para regenerar e a minha habilidade de luta não era suficiente para ganhar.
Só tinha uma hipótese. Iria ter que quebrar a minha promessa.
Libertei o meu último recurso! A alma de Raulian!
Raulian não era uma alma como as outras. Eu não o controlava. Raulian era um amigo. Lutava através de mim, mas com a sua própria mente.
Chamei a alma de Raulian dizendo. Desculpa meu amigo, mas és a minha última opção.
Agora éramos dois contra o paladino.
- Uma alma negra! Não te servirá mais que as almas humanas que absorveste.
- O que o paladino não sabia era que esta alma lutava por si, com a sua própria mente. Eu não precisava ter em atenção controlá-la.
Normalmente quando uso uma alma, uso-a como uma marioneta, não uso todas as suas capacidades, é demasiado confuso. Quando uso muitas
almas em situação de batalha é ainda mais difícil, não consigo controlá-las com muito detalhe. Já me é difícil controlar o meu próprio corpo, quanto mais tentar manipular outros ao mesmo tempo quando luto pela minha vida.
Para além de Raulian, Renato, e os seus três amigos, agora tinha mais duas almas. As almas dos dois companheiros do paladino recentemente destruídas, o que me aumentava o poder mágico, força, rapidez e alcance das almas.
Rapidamente a luta ficou mais equilibrada. O paladino não tinha tanta facilidade em esquivar-se dos ataques e consequentemente estava mais à defesa.
O combate estava bastante equilibrado.
Passado alguns minutos notava-se que ambos começávamos a ficar cansados. Seria inevitável a minha derrota caso este chamasse os seus amigos. Felizmente para mim este guerreiro era exactamente como o cliché das histórias, um guerreiro poderoso que se fiava em combate corpo a corpo, um ser extremamente orgulhoso e arrogante que se recusava a pedir ajuda. Os seus aliados eram iguais, recusavam-se a entrar na luta sem que o Paladino pedisse ajuda. Tudo isto estava a dar-me alguma vantagem, mas por quanto tempo?
Não sei por quanto tempo lutamos, mas o paladino a pouco e pouco começa a ganhar vantagem. A minha mana começa a escassear e cada vez me é mais difícil controlar as almas. Por outro lado, o paladino parece não ter perdido grande poder. Notoriamente está fisicamente cansado, mas os seus ferimentos estão constantemente a curar e a sua aura defensiva parece poderosa como no início do combate.
Estava novamente a começar a achar que realmente iria perder a luta, quando subitamente esta foi interrompida.
Um vórtice de luz verde se abre no meio do campo de batalha. Seria Octávio que me vinha ajudar?
Parecia um portal igual aos que Octávio usou para viajar para este mundo, mas se era um portal, como poderia estar a abrir-se aí? Ninguém o estava a invocar. Pelo que me haviam explicado, isto não deveria ser possível.
Uma bela mulher sai do vórtice. Atrás dela, ainda do outro lado do portão, podia ver-se um majestoso animal…parecia…um dragão!… Fiquei estupefacto ao ver tal animal.
Não me podia distrair, não conhecia esta mulher, não sabia se me vinha ajudar ou ajudar o paladino.
Lentamente e com grande confiança ela aproximou-se do paladino, este parecia conhecê-la, eram más notícias para mim. Entregou-lhe um papel, ao mesmo tempo que diz: - Este é meu prisioneiro, não deve ser destruído.
- Depois seguiu na minha direcção.
- Ainda bem que te aguentaste todo este tempo João.
- Como sabia o meu nome? É sempre a mesma coisa. Como todos eles me conhecem, como é possível?
Preparo-me para me defender, afinal de contas não tencionava ser prisioneiro de ninguém. Ela continuou na minha direcção sem vacilar. A sua beleza era apenas comparável à sua confiança.
Quem será esta mulher?
- Não vale a pena tentares resistir João!
- Ao aproximar-se começou a falar numa língua estranha. As suas palavras entoaram na minha mente. Senti-me cansado, tudo rodava à minha volta... desmaiei.

Acordei horas depois.
Estou numa cabana de palha ao estilo das que se vêem nas publicidades de ilhas paradisíacas. Tem um aspecto encantador e modesto.
Estou amarrado numa cama. Por mais que tente não me consigo soltar, nem invocar os meus poderes. Os meus ferimentos estão curados. Parece que alguém tratou deles.
Sinto uma grande magia. Estou de volta a Seol, penso para mim....

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